A reza da Ave Maria é tão antiga, quanto o culto dedicado à Virgem Maria, Mãe de Deus. A sua veneração faz parte da vida da Cristandade de todos os tempos, como demonstram as tradições, escrita e oral, da Igreja do Oriente e do Ocidente. Com toda razão, é considerado um dos meios mais eficientes para se chegar à Jesus Cristo, nossa salvação e vida eterna.
O amor dos cristãos à Mãe vem desde os monges anacoretas orientais, que consideravam a Ave Maria uma oração com poder de afastar o mal, alegrar os anjos e exultar o coração da Virgem Santa. A primeira parte da oração foi extraída do próprio Evangelho: ‘Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco’, Lc 1, 28. ‘Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus’, Lc 1, 41 a 42. A segunda parte, que se inicia por ‘Santa Maria’, foi composta pela Igreja, mas veio da Tradição cristã dos primeiros tempos. Nela se pede à ‘Mãe de Deus’ que ‘rogue por nós, os pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amem’.
O Angelus, as três Ave-Marias.
Durante muito tempo a oração foi rezada só com a primeira parte. Mais tarde a segunda parte acabou sendo assimilada por toda Cristandade. A sua íntegra como é rezada até hoje apareceu pela primeira vez em um breviário de 1563, num mosteiro dos monges Cartuxos, nos Alpes da França, onde Santo Bruno fundou a Ordem, em 1084.
Fervoroso devoto de Nossa Senhora, o Papa Urbano II, no ano de 1095, decretou 95 a reza da Ave-Maria, três vezes ao dia - pela manhã, ao meio-dia e à noite. Ordenou também que as Igrejas tocassem os sinos em tais períodos para lembrar esta oração aos fiéis.
Fervoroso devoto de Nossa Senhora, o Papa Urbano II, no ano de 1095, decretou 95 a reza da Ave-Maria, três vezes ao dia - pela manhã, ao meio-dia e à noite. Ordenou também que as Igrejas tocassem os sinos em tais períodos para lembrar esta oração aos fiéis.
Santo Antônio de Pádua, Santa Matilde de Helfta (como veremos em seguida) e São Boaventura são tradicionalmente considerados como os primeiros promotores da oração do Angelus que, em seguida, foi encorajada por muitos Papas.
A devoção das Três Ave Maria para obter a graça de uma boa morte começou no século XIII, em um mosteiro de Rodersdorf, na Alemanha, onde viveu Santa Matilde de Helfta, desde seus sete anos de idade até a morte, em 1297. A prece piedosa das Três Ave Maria praticada por esta Santa nos foi transmitida através do livro ‘Revelações’, que trata de sua vida, rica de experiências espirituais. Nele narrou que, em suas preces à Virgem, sempre pedia seu amparo na hora da morte. Certa noite, Maria Santíssima lhe apareceu em sonho e a tranqüilizou dizendo para rezar todos os dias Três Ave Marias, em louvor à Santíssima Trindade: primeira em honra ao Pai, a segunda em honra ao Filho e a terceira em honra ao Espírito Santo. Assim, teria assegurado uma hora final para a vida eterna cheia de paz e de santa serenidade.
No século XVI, Santo Leonardo de Porto Maurício, este franciscano fervoroso devoto de Maria, e grande pregador missionário, contribuiu muito para difundir a devoção a Nossa Senhora das Três Ave Maria, da qual era assíduo praticante. Mais tarde encontraremos em Santo Afonso Maria de Ligório mais um dos célebres apóstolos seguidores convictos desta invocação. Assim com o singular Santo Cura d’Ars que se valeu da propagação dessa devoção Mariana e restaurou a vida cristã da sua diocese, então afastada dos valores da Santa Igreja.
No século XVI, Santo Leonardo de Porto Maurício, este franciscano fervoroso devoto de Maria, e grande pregador missionário, contribuiu muito para difundir a devoção a Nossa Senhora das Três Ave Maria, da qual era assíduo praticante. Mais tarde encontraremos em Santo Afonso Maria de Ligório mais um dos célebres apóstolos seguidores convictos desta invocação. Assim com o singular Santo Cura d’Ars que se valeu da propagação dessa devoção Mariana e restaurou a vida cristã da sua diocese, então afastada dos valores da Santa Igreja.
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