quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O aborto e a falácia dos números pelo Padre Paulo Ricardo


Os números são manipulados de forma primária, não fazendo distinção entre aborto provocado e aborto natural, cálculo realizado por Débora Diniz, "pauzinho mandado" de organizações internacionais como a Fundação Mccartney, que é uma das maiores incentivadoras financeiras do aborto mundial.

Como 90% dos brasileiros é contrário ao aborto, essas organizações mundiais tentam manipular estatísticas para tentar "amolecer" o brasileiro, alegando que a não legalização do aborto tem matado mulheres indefesas. Falácia dos diabos.

Apoiem padres como o Padre Paulo Ricardo e o Padre Lodi que, bravamente, gladiam contra esses filhos do capeta.

O Brasil não aderirá ao aborto! Eu tenho fé.

Letícia de Paula

sábado, 24 de dezembro de 2016

SANTO NATAL


Muitas pessoas deixam de aproveitar o Natal por conta de problemas na família, saudades daqueles que se foram, solidão entre outras coisas. Por mais que todas essas coisas sejam legítimas de pena nada, nada pode e deve nos tirar a alegria do Natal. Natal não é pra gente, não é festa familiar, não é comes e bebes, Natal é o nascimento do Menino-Jesus e esse precisa de uma manjedoura que o receba com alegria, e essa manjedoura DEVE ser o seu coração.

O site A grande guerra deseja a todos um santo Natal e que o Menino Jesus nasça diariamente em nossos corações!

Letícia de Paula

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

DOCE CAVALHEIRO


Doce cavalheiro, que o semblante me é enigma
Sinto a tua presença, e isso me reanima.
Almas desde sempre unidas, num doce ato de crer
Na espera de um encontro, que alegre nosso viver.

Doce cavalheiro, que me tira noites de sono
A imaginar o teu toque, tua respiração e teu gosto.
Estarei aqui, mesmo se as estrelas apagarem,
Mesmo que o sol escureça e teus olhos não mais brilharem.

Estarei aqui, meu Doce cavalheiro, a enxugar as tuas lágrimas
Em tua dor serei sustento e amparo em tuas lástimas.
Estarei aqui, meu Doce Cavalheiro, unida ao teu coração
A espera de um ósculo eterno que selará nossa união.

Autoria: Letícia de Paula

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

HOMOSSEXUALISMO SENDO ENSINADO NAS CARTILHAS INFANTIS

E você acha mesmo que há exageros quando se diz que o governo quer corromper as crianças com ideologias satânicas?

Olha aí, uma cartilha distribuída em Recife.

Incentivando ao homossexualismo e ditando como ação discriminatória ser contra "um papo que quer namorar outro pato".

DESGRAÇADOS.

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(CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS)




terça-feira, 27 de setembro de 2016

ENSINO X EDUCAÇÃO

PROFESSOR NÃO É EDUCADOR

Um dos maiores planos da revolução anti-família é esse: o Estado não dá meios para que o pai de família sustente seu lar, obrigando a mulher a sair de casa para ajudar no orçamento; impõe o maldito ECA e mais documentos dando ao Estado a educação das crianças enquanto os pais trabalham; e nessa pseudo-educação dada pelo Estado, as crianças são doutrinadas a serem escravas de um governo liberal, ateu e assim gerações e gerações são firmadas sob raízes comunistas e satânicas.


domingo, 25 de setembro de 2016

19. A EDUCAÇÃO DO SENSO RELIGIOSO - 2.ª Parte

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


19. A EDUCAÇÃO DO SENSO RELIGIOSO
2.ª Parte

• A excelente revista L’anneau d'Or[1] interrogou um dia os seus leitores: “Como ajudar as crianças a fazer a descoberta da morte?” Dentre as respostas recebidas, destacamos estas duas experiências:
• A propósito da criança diante da morte, eis a experiência de minha infância, pelo menos no que concerne ao fato material da presença dos mortos. Todos o retardam indefinidamente sob o pretexto de não impressionar as crianças. A meu ver é um erro: o choque será muito mais violento quando o primeiro morto que elas virem for um ente querido.

Quando ainda éramos muito crianças, entre 6 a 7 anos, mamãe não hesitava em levar-nos para junto de alguém de suas relações que acabara de morrer e que nós, crianças, mal conhecíamos. Ela o fazia com toda a naturalidade: “O Sr. X. acaba de morrer. Sua alma está junto ao Bom Deus, ou talvez ainda no Purgatório. Vamos rezar perto do seu corpo, por ele e por sua família que está sofrendo.” E mamãe evitava acrescentar: “Não tens medo, não é verdade?” Ou outra sugestão inábil do mesmo gênero. De modo que bem cedo fomos habituados a olhar sem o menor receio, adormecidos na morte rostos que havíamos conhecido vivos.
De volta, mamãe aproveitava a ocasião para falar-nos sobre a vida e a morte de um cristão, de uma maneira muito simples, a propósito daquele que acabávamos de ver: ela nos contava como havia vivido e como se preparara para morrer. Fazíamos perguntas de crianças às quais ela nos respondia tranquilamente.
Mais tarde, quando Deus chamou para Si nossas avós, depois uma irmã e um irmão ternamente amados, nossa dor, embora grande, não se complicou com o terror nervoso que vi certos adultos sentirem nessas ocasiões.

19. A EDUCAÇÃO DO SENSO RELIGIOSO - 1.ª Parte

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


19. A EDUCAÇÃO DO SENSO RELIGIOSO

Uma mãe cristã se preocupa com a alma do seu filho muito antes que ele nasça. Durante esse período único em que é uma só pessoa com o serzinho que traz nas entranhas, a mãe pode, por seu espírito de oração e de oblação, exercer uma influência invisível sobre a alma do ser querido e capitalizar para ele as bênçãos divinas.

• No instante do nascimento, as mães e pais cristãos não deixam de consagrar ao Senhor o serzinho querido que Deus lhes deu, ou melhor, lhes confiou. O que será esse filho mais tarde? De qualquer modo, não se destina a se tornar um eleito? E a missão mais importante dos pais não é a de ajudá-lo a realizar a sua vocação sobrenatural de filho ou filha de Deus?
• Tão cedo quanto possível, batizai vosso filho. Que o cuidado com as legítimas alegrias familiares não diminua em vosso pensamento a grandeza do primeiro sacramento que o recém-nascido vai receber. Pensai que no momento em que a água se derrama na sua fronte enquanto são pronunciadas as palavras sacramentais, vosso filho se torna o tabernáculo vivo da Santíssima Trindade, e que forças ocultas — germes das virtudes teologais — nele se depositam misteriosamente. 
  • É aos pais que cabem a honra e a alegria da primeira educação religiosa dos filhos. Mas é preciso tudo prever. O padrinho e a madrinha recebem da Igreja a missão de “suplemento” e “complemento”. É nesse espírito que cumpre escolhê-los, e não tendo unicamente em conta convenções mundanas ou suscetibilidades familiares.

• É nos primeiros meses que a criança — que registra muito mais do que se pensa — pode receber a feliz influência da mamãe orando ao pé do seu berço. A criança, olhando apenas, imitará por si mesma os gestos da mãe e aprenderá assim, pouco a pouco, a juntar as mãos e a enviar um beijo à imagem de Jesus e de Maria, cujos nomes, juntamente com os do pai e da mãe, serão os primeiros que balbuciará.

domingo, 11 de setembro de 2016

Quadro esquemático da decadência da Civilização Ocidental Cristã

Nota do blogue: Quadro esquemático da decadência da Civilização Ocidental Cristã. As 3 Revoluções que destruíram a civilização cristã. Quadro cedido por um amigo.

(Clique na imagem para ampliá-la ou a salve e veja em seu computador)

REVOLUÇÃO FRANCESA E SUA INFLUÊNCIA NO FEMINISMO

Nota do blogue: Fiz um quadro tratando sobre a REVOLUÇÃO FRANCESA e o seu reflexo nos tempos atuais, inclusive desembocando no FEMINISMO.

(Clique na imagem para ampliá-la ou a salve e veja em seu computador)

18. A EDUCAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


18. A EDUCAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Só há verdadeira educação onde há educação da liberdade e, 
portanto, educação da consciência.

• Praticamente, para a criança de tenra idade, bem e mal são o que os pais assim chamam. É fácil imaginar, então, o perigo representado pelo arbitrário, pelo exagero ou pelos erros de apreciação.
• Até que a criança atinja a idade de ter uma concepção pessoal da vida moral e de suas exigências, os pais são como a sua consciência viva. Nesse sentido, ocupam verdadeiramente o lugar de Deus. Grandeza e responsabilidade, estas! Pois que todo erro de "chaves” ou toda falsa manobra conduzirá mais tarde a desregulagens no mecanismo da consciência, e será uma das causas ocultas de muitos desregramentos.
• Todos os julgamentos de valor emitidos pelos pais, sobretudo se esses julgamentos são frequentemente repetidos, confirmados por exemplos e sanções, se inscrevem bem ou mal na consciência profunda da criança e até mesmo nos seus músculos.
 • É preciso dar à criança não apenas o conhecimento como o gosto do bem. A virtude que não for mais do que virtude fria, arrisca-se a cansar pela sua própria austeridade; quando se adorna de beleza, enche a alma de uma alegria estimulante, atrai e faz desabrochar. Não digais somente: “Está bem", “É mau”, mas: “É belo” ou “É feio”.

17. A ARTE DE ENCORAJAR E DE RECOMPENSAR

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


As crianças precisam mais de encorajamento do que de punições
(FÉNELON).

• Acreditar na realidade das boas disposições é criá-las e aumentá-las.
• A idéia do julgamento ou da opinião que fazemos da criança desempenha um papel importante na confecção dessa tela psicológica sobre a qual os seus atos e pensamentos bordarão dia a dia um pouco de sua vida.
• Quem quer que se persuada da incapacidade de fazer uma coisa, dela se torna realmente incapaz.
• Não é mau que a criança confie em si própria. Em definitivo, é melhor um pequeno excesso do que falta de autoconfiança. O “posso mais” é um estimulante mais forte do que o “não sirvo para nada” ou o “nunca conseguirei coisa alguma”. 
• Nada desestimula mais do que a indiferença: “Afinal de contas, não fizeste mais do que o teu dever; se não te digo nada, é que está bem.” A criança precisa de algo mais; é feliz quando se sente olhada e aprovada pelos que estima e ama!
• A confiança facilita a ação; a desconfiança suscita o desejo de agir mal.
• Não tenhamos medo de mostrar às crianças nossa confiança em suas possibilidades, o que será mesmo, por vezes, o melhor meio de despertar-lhes certas qualidades ainda adormecidas. Lembremo-nos das observações de Goethe, que vale tanto para as crianças como para os adultos: “Olhar os homens como eles são é torná-los piores; tratá-los como se fossem o que deveriam ser, é conduzi-los aonde devem ser conduzidos.”

domingo, 14 de agosto de 2016

Confissão

(Texto traduzido do Italiano por Pe. André Luiz Facchini)


Na Espanha, se venera um crucifixo que tem o braço direito desprendido da cruz e abaixado. Aos pés desta imagem de Jesus um dia um pecador confessou as suas culpas, mas o confessor hesitava em absolve-lo.


Ele o perdoou mas disse:

— Procura de não recair mais.

O penitente prometeu, mas era fraco e recaiu. Tornou então ao sacerdote que o acolheu com muita severidade:

— Desta vez não te absolvo!

O penitente replicou:

— Quando eu prometi fui sincero, mas também sou fraco. Padre me dê o perdão do senhor.

Também desta vez o confessor o perdoou mas disse:

— É a última vez!

Algum tempo depois o penitente voltou, mas, o sacerdote disse asperamente:

domingo, 7 de agosto de 2016

NÃO AO ABORTO!

Uma mulher que teve um aborto involuntário. 
Uma imagem diz mais que mil palavras. 

NÃO AO ABORTO!


16. A ARTE DE PUNIR

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


16. A ARTE DE PUNIR

A simples repreensão às vezes não basta. 
É preciso sancionar uma desobediência caracterizada, 
uma mentira lúcida, um furto desavergonhado.

• Ao período em que a criança está constantemente no berço sucede o tempo em que começa a se alimentar com a colher. Sucede então que, na sua exuberância, a criança se diverte em bater na mesa com esse utensílio. Na primeira vez, a mãe fará compreender que desaprova a brincadeira; estendendo a mão, dirá calma e distintamente; “Não podes fazer isto”. Se a coisa renovar-se, a mamãe protestará um pouco mais energicamente e repetirá a proibição de modo ainda mais imperativo. Será, decerto, necessário recomeçar mais de duas ou três vezes, mesmo, porém, que seja preciso repetir cem vezes a interdição, disso não pode furtar-se a mamãe sem grande dano... Quando chegar o tempo de levar a criança a um parque, o "não podes fazer isto” tornar-se-á mais necessário ainda. Quanto mais severa fordes no começo, menos tereis de renovar vossas proibições. Mas, a partir dessa idade, a criança começará a se mostrar rebelde; se, até então, só cometia faltas por excesso de vitalidade e por ignorância, fá-lo agora por desobediência. Bem sabeis como isto se produz; quando a criança leva à boca um objeto que de modo algum se destina a esse uso, e que vós o proibis, pode suceder que ela recomece o gesto com determinação, olhando-vos bem no rosto... Se o “não podes fazer isto” severamente pronunciado ficar sem efeito, significa que a criança, para obedecer espontaneamente, precisa de um estimulante mais enérgico; um tapinha sobre a mão terá decerto êxito maior do que palavras. Não sou contrário a que se bata, às vezes, se é que um tapinha possa chamar-se de “bater”.[1]

terça-feira, 26 de julho de 2016

Loucos por livros!


15- A ARTE DE REPREENDER

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


15- A ARTE DE REPREENDER

Por definição, falta experiência às crianças. É papel dos pais alertá-las sobre os perigos que podem correr. Mas, os brados de alerta incessantes e desproporcionados acabam por embotar a atenção e a sensibilidade; e quando houver perigo real a prevenir, a intervenção dos pais não será então levada a sério.
• Há dois excessos a evitar em matéria de educação: o que consiste em jamais intervir — o “deixa-fazer”, o “deixa-passar” — ou a política dos olhos fechados: “Faze o que te agrada e deixa-me em paz”, política de demissão que pode culminar em consequências catastróficas; ou então, o excesso que consiste em intervir a cada instante por bagatelas. A verdade, como sempre, está no meio-termo. A criança precisa da ajuda do adulto e mesmo, quando é pequena, essa ajuda pode consistir numa espécie de adestramento incessante: a lembrança de uma dor (palmada ou ralho) relativa a um gesto ou a uma atitude repreensível. 
• Os bons exemplos e os estímulos ao bem nem sempre bastam em educação. A criança não nasce perfeita. Há nela tendências anárquicas e às vezes, quando menos se espera, pode manifestar um caráter ciumento, autoritário, independente, associal, etc... É, por conseguinte, normal que papai e mamãe canalizem, orientem no bom sentido as jovens forças vivas, por uma repreensão que, bem dosada, bem adaptada, aplicada a tempo, contribuirá para que a criança toque com o dedo as fronteiras do bem e do mal, do justo e do injusto, numa palavra, para formar o seu julgamento moral.
• Uma advertência, para ser eficaz, deve ser breve e rara. Se assume o ar de cena, de gritos intervalados ou superagudos, perde todo o efeito. A princípio amedrontada, mas logo indiferente, a criança deixará passar a tempestade à custa de nossa autoridade, mas também à custa da formação de sua consciência, porque uma consciência não se forma sozinha.

domingo, 10 de julho de 2016

Loucos por livros


Padre Antônio

Gustavo Corção


Numa cidadezinha perdida e esquecida, lá nos confins deste tão imenso Brasil, existe uma igreja quase sem existir. Em torno, mil ou duas mil almas mais ou menos desalmadas; dentro, um velho vigário a fazer contas intermináveis, e um padre coadjutor, na sacristia, a olhar o morro, a linha férrea lá longe, o rio, talvez o céu.

Já traz cinzas na cabeça e uma curvatura nas costas, mas naquele momento o que mais lhe pesa é a solidão que cerca a velhice que se aproxima. Está ali. Não é nada. Não sente forças para fazer nada pela vila indiferente que quer viver sua vida rotineiramente encaminhada para a morte. Sente-se inútil a mais não poder. Quer que ele celebre a única missa da féria, e com uma só porta apenas entreaberta. Precaução aliás inútil porque ninguém mais aparece nas missas dos dias da semana. O povo não gostou quando o vigário tirou os santos que há mais de cem anos povoavam a velha igrejinha. Diminuiu a assistência à missa, diminuíram as confissões. A conversa com o vigário, na hora do jantar, reduz-se a monossílabos.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Loucos por livros


Pe. Júlio Maria de Lombaerde: vida de um “lutador”



Fonte: Blog do [cultor]
Por Dom Antônio Afonso de Miranda


Nasceu dia 7 de janeiro de 1878 na aldeia de Beveren, município de Waregem na Bélgica. Foi batizado dia 8 de janeiro, apressadamente, pois nasceu doentio e inspirando cuidados. Padre Júlio Maria passou a infância em Waregem onde fez o curso primário. Sua formação pré-primária foi feita por religiosas num jardim de infância da cidade. Foi lá que despertou a vontade de ser missionário. Fez a Primeira Comunhão em 1889 e no mesmo ano foi crismado.
Júlio Emílio era compenetrado e maduro nas horas sérias, nas horas de recreio, o amigo expansivo de todos, moço vivo e dado aos divertimentos. Ficou neste colégio apenas 1 ano e em 1895 partiu com um Padre Branco para Boxtel, na Holanda a fim de iniciar sua vida missionária. Em 19/10/1895 parte para a África apesar da tristeza dos familiares e desmaio de sua mãe. Aí nasceu o desejo do seu irmão Aquiles de ser missionário na África também. Em primeiro de novembro Júlio vestia o hábito de irmão branco em Maison Carrée com o nome de Optato Maria. Passou algum tempo na solidão em Iril Ali, como cozinheiro e carpinteiro, e a 18/04/1897 consagrou-se definitivamente como missionário. Em 2/11/1897 foi enviado para Arris e passou por vários lugares da África até 1901. Neste tempo resolveu ser sacerdote, cumprindo uma promessa pela cura que Nossa Senhora lhe concedeu. Já era um homem de barbas longas e cheias. Visitou sua mãe e sua família em dezembro de 1901 e em fevereiro do ano seguinte já estava em Grave (Holanda) junto ao Pe. João Berthier, na “Obra das Vocações Tardias”, para se tornar sacerdote. (02/02/1902).

terça-feira, 28 de junho de 2016

UM POUCO DE DIVERSÃO


14 - A ARTE DE SE FAZER OBEDECER (Parte II)

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


III - EXERCÍCIO DA EDUCAÇÃO 

14 - A ARTE DE SE FAZER OBEDECER (Parte II)

• De três a sete anos, a formação dos automatismos continua sob outra forma: não se trata mais de “domesticar” a criança (os educadores não são domadores de feras), mas de despertar-lhe o senso da obediência e fazer com que nela se exerça essa faculdade. Seu primeiro esforço deve fixar esse ponto: obedecer. Que a criança saiba que existem na vida necessidades iniludíveis, porque é “assim mesmo”. O poder de sugestão de um “é assim mesmo”, dito com calma, persuasão e firmeza, é imenso; o garotinho deve sentir que há nisso uma espécie de fatalismo maravilhoso, que tudo simplificará se aceito. Se nos zangamos para dizer a frasezinha tão importante, se nos enervamos, tudo estará perdido e o resultado será o oposto do que esperamos. 
• Se a criança resiste às vossas ordens, dadas com bondade e doçura; se faz ouvidos de mercador quando, reunindo toda a vossa energia, falais com firmeza e decisão, adotai, então, os meios que julgardes de maior influência sobre o espírito
• À medida que a criança crescer, é melhor agir sob a forma de sugestões do que sob a forma de ordens imperativas: “Acho que farias melhor assim... Não achas que deves fazer isto no teu próprio interesse?... Acho que no teu lugar agiria desse modo...”
• A imaginação pode facilitar o cumprimento de certos deveres fastidiosos; ela distrai as teimosias e é preservativo contra choques brutais; um garotinho se recusa desesperadamente a largar um tinteiro de que se apoderou; ordens e rogos exasperam sua oposição; catástrofe iminente; mas, alguém baixa o tom de voz, põe um dedo nos lábios e murmura: “Psiu, nada de barulho. Isso faz “dodói” no tinteiro... ” Com mil precauções, a criança fascinada põe de novo o objeto em seu lugar; o drama está conjurado. (Outro exemplo: a mamãe, cujo filho chora, finge que dá volta à chave na altura da testa: “Cric, crac! Vamos fechar a torneirinha das lágrimas!”)

terça-feira, 21 de junho de 2016

III - EXERCÍCIO DA EDUCAÇÃO/ 14 - A ARTE DE SE FAZER OBEDECER

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


III - EXERCÍCIO DA EDUCAÇÃO 

14 - A ARTE DE SE FAZER OBEDECER

Colaboradores de Deus, tendes sobre vossos filhos uma autoridade que não se origina da Lei, nem do Estado, nem da Tradição, mas no próprio Deus. Essa autoridade assumirá uma expressão diferente à medida que a criança crescer; podeis mesmo delegá-la, mas não podeis renunciar totalmente a ela enquanto a criança não atingir a idade adulta.
• É preciso sustentar com energia que fazer a educação de um filho é necessariamente exercer sobre ele uma autoridade e exigir-lhe que obedeça. E a criança a quem se deixasse “fazer tudo”, sob pretexto de respeitar sua liberdade, correria o risco do tornar-se um ser malfazejo contra o qual, depois, dever-se-ia empregar a força bruta como defesa. Este seria o preço a pagar. E não temos de nos inquietar aqui em saber se convém dizer que a natureza é boa ou se convém dizer que é má. Verificamos apenas, como um fato, que as crianças não são espontaneamente — e não se tornam sem que as ajudemos — o que devem ser. Em consequência disso, dizemos ser necessário intervir em suas vidas.[1]
• Se Deus vos deu autoridade sobre os filhos, foi para exercê-la visando ao seu maior bem e na medida desse maior bem.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

13. SER E PARECER UNIDOS

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.



13. SER E PARECER UNIDOS

Um dos problemas mais graves da educação é o do bom entendimento entre os educadores. A criança começa por desconcertar-se quando se choca com a desinteligência entre os que têm por missão guiá-la. Depois, tendo percebido a falha em que seu capricho possa infiltrar-se, disso se aproveita ao máximo com enormes riscos para a sua formação.
• Se é verdade que os educadores em geral (família, escola, clero) deveriam, no interesse da criança, assinalar positivamente um mútuo acordo, o princípio é mais valioso ainda para o entendimento sem fissura que deve existir entre papais e mamães, pois aqui se acrescenta um elemento afetivo de alta voltagem, e todo sinal de dissensão entre os pais reage dolorosamente no coração do filho, mesmo que aí encontre uma vantagem imediata.
• Eis algumas regras vitais que os jovens esposos jamais deveriam infringir:

terça-feira, 14 de junho de 2016

Amantes de livros!


12. TER MEDIDA E PONDERAÇÃO

Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.


12. TER MEDIDA E PONDERAÇÃO

Evitai na criança a tensão nervosa, a estafa física e moral. Para assimilar tudo o que se lhe diz ou ensina, a criança tem necessidade de períodos de tranquilidade. É preciso que possa viver um pouco à vontade.
• Vigiai vossos filhos, mas não estejais sempre a espioná-los.
• Estar todo tempo “atrás” de uma criança só serve para fatigá-la sem resultado e impedi-la de ser ela própria.
• Seriai os esforços pedidos à criança. Seu ponto de saturação é depressa alcançado. Não o ultrapasseis. É preciso deixá-la respirar. Montaigne diz que a atenção da criança é de pequena capacidade: é preciso não enchê-la com muita coisa ao mesmo tempo.
• Cumpre evitar todo exagero com as crianças, porque elas tomam ao pé da letra o que lhes dizemos. Um excesso de elogios pode ser tão funesto quanto um excesso de censuras. 

A família livre

Fonte: Blog do [cultor]

"Conheci muitos casamentos felizes, mas nenhum compatível. 
A única finalidade do casamento é combater permanentemente 
e ultrapassar o instante em que a incompatibilidade é evidente, 
pois homem e mulher, como tais, são incompatíveis."


G.K. Chesterton, “Disparates do mundo”, p. 42-46.

Consideraremos as tendências políticas e cósmicas apenas naquilo em que ferem esse teto único e ancestral. Pouquíssimas palavras bastarão para tudo o que quero dizer sobre a família em si. Abandonarei as especulações sobre a sua origem animal e os pormenores da sua reconstrução social; o meu único fito é tratar da sua palpável onipresença. Ela é uma necessidade da humanidade; é (se assim o quiserem) uma armadilha, uma prisão, para a humanidade. (...)
Pode dizer-se que esta instituição do lar é a única instituição anárquica que existe. O mesmo é dizer que é mais antiga do que a lei e se firma fora do Estado. Pela sua natureza, rejuvenesce ou corrompe-se pelo jogo das indefiníveis forças do costume ou do parentesco. Não se entenda que o Estado não tem autoridade sobre as famílias ou que a autoridade do Estado não possa e deva ser invocada em muitos casos anormais; mas, na maioria dos casos de alegrias e desgostos de família, o Estado não tem nunca que intervir. Não é certo dizer-se que a lei não deve interferir; o certo é não poder fazê-lo. Tal como há domínios demasiado distantes dos caminhos da lei, outros há demasiado próximos: assim, é mais fácil a um homem ver o Polo Norte do que a sua própria coluna vertebral. Tanto escapam à vigilância os problemas minúsculos e próximos como os grandes e remotos problemas, e as reais dores e alegrias familiares constituem um flagrante exemplo disto mesmo. Se uma criança pede a lua, o polícia não pode satisfazê-la, mas também não a pode fazer calar.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Matrimônio: Maria e José



Quero falar-vos de um matrimônio que formou uma família: o de Maria e José.

Para se explicar a singularidade destas núpcias, importa ter presente uma verdade: pode haver casamento sem haver união física.

Isto pode verificar-se por três razões: porque os sentidos, já saciados, se tornaram insensíveis; porque os esposos, depois de se terem unido, fazem voto a Deus de renunciarem ao prazer para se dedicarem aos mais sublimes êxtases do espírito; e, finalmente, porque os esposos, não obstante o casamento, fazem voto de virgindade, renunciando aos direitos recíprocos. E a virgindade torna-se o fulcro desta união.

Uma coisa é renunciar aos prazeres da vida conjugal pela saciedade experimentada; outra é renunciar a eles antes de se terem experimentado, para formar apenas uma união de corações, como nas núpcias de Maria e José.

Eles se uniram como duas estrelas que nunca se conjugam, enquanto as suas luzes se cruzam na atmosfera.

Educação


quarta-feira, 8 de junho de 2016

RELATO AMIGO

Nota do blogue: Quando encontrei -- por graça divina -- esse livro num sebo, sabia que ele daria frutos... agradeço imensamente a dona da página A Mulher Forte (quase 51 mil curtidas) por ter multiplicado o que recebeu dessa leitura. Deus a recompense. Irei criar um marcador no blogue divulgando o seu trabalho, pois sou fã da página.

Forte abraço, querida!
Unidas no Coração do Crucificado.

Letícia de Paula

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"Nós mulheres temos uma grande missão como esposas e mães. Mas, infelizmente, poucas tem a noção da grandeza de seu estado. Pensava em fazer algo para suprir essa carência, sem sucesso, sem nenhuma idéia...

Um dia, por acaso, encontrei o blog A grande guerra, onde pude aumentar a minha fé através das várias leituras lá disponíveis. Mas minha maior surpresa foi um livro intitulado: "A mulher forte". Li, reli, e me deliciava a cada página deste livro e os conselhos destinados as casadas. Foi aí que pude confirmar que a santidade não era coisa só para religiosos, que todos eram chamados, desde que cumprissem e BEM os deveres de seu estado. Sem muita pretensão criei a página "A mulher forte", onde compartilhava os trechos do livro. Hoje, um ano depois, a página cresceu e tenho a graça de dividi-la com uma amiga-anjo que me muito me ajuda e ensina, isso para nos mostrar que todos buscam o caminho da perfeição, todos o anseiam e aspiram, o que falta mesmo é direção, principalmente para as mulheres. Depois deste livro fui pesquisar e traduzir vários livros destinados às mulheres cristãs para poder compartilhar com minhas seguidoras, mas essa sementinha foi plantada pelo blog: "A grande guerra".

Agradeço imensamente à Letícia e à Grande guerra por abrir os meus olhos para a vocação de meu estado, e ter colaborado com a criação de nossa página. Deus lhe pague, querida Letícia!"

sábado, 4 de junho de 2016

Contra a maré do mundo

"Não se deixe envolver pela Grande Mentira — a dos falsos valores, a da propaganda, a das modas, a do que "hoje em dia" todo mundo pensa e faz — é um imenso desafio para os cristãos, que devem estar bem conscientes de que precisam de muita firmeza na fé e de muita fortaleza de caráter para serem autênticos, para serem eles mesmos, para serem "diferentes", e não se deixarem envolver pelas aliciantes falsificações do mundo."

Francisco Faus em A Língua.


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Amantes de livros!


Restauração

Nota do blogue: Com esse post encerramos a divulgação desse ótimo curso do Padre Paulo Ricardo. Nele é oferecido algumas orientações de como lutar contra esse vício. Recomendo vivamente.

Letícia de Paula
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AMIZADES

Fonte: Blog do [cultor]

Jacques Leclercq, “Meditações sobre a vida cristã”
  

"A minha vida está na minha alma e a amizade é encontro de almas. 
Nada engrandece tanto a minha alma como encontrar outra."


É apenas um homem. Tem um corpo opaco, como todos os homens, gracioso ou disforme, pouco importa. Trocamos algumas frases; de súbito vejo a sua alma e ela mergulha na minha. Abre-se-me. Ultrapassa-se o corpo e o fraseado abstrato sobre assuntos impessoais: a sua alma está ali, fraternal, e abre-se à minha porque os seus horizontes são os meus. Somos como irmãos contemplando juntos uma paisagem.

É totalmente diferente da camaradagem.
A camaradagem ou companheirismo é contato material. O homem tem necessidade dos seus semelhantes e não suporta estar só. O camarada mobila a vida. Caminhar a dois, torna o passo mais ágil e o companheiro de acaso basta para isto. Cantar em conjunto dilata o peito e gera a alegria de viver. A solidão pesa.
Mas a amizade é outra coisa.
A amizade forma-se nas regiões profundas de onde parte a claridade da minha alma e é dali que ela brota. Provém de se reconhecer no amigo a própria luz interior. Sentimo-nos compreendidos: o amigo vibra com as coisas que nos fazem vibrar, entusiasma-se por aquilo que nos entusiasma; partilha das nossas admirações, das nossas simpatias e das nossas antipatias.
Se tenho uma convicção da qual ninguém partilha, à minha volta, e subitamente encontro alguém que pensa exatamente como eu e reage da mesma forma, em situação idêntica, logo alguma coisa se abre em mim como uma flor e eu me converto em outro homem.