Fonte: Vas Honorabile
MAIO COM MARIA: Dia 28 - Maria, a Grande Senhora
MARIA, A GRANDE SENHORA
Santo Estevão, rei da Hungria, foi não menos célebre pela sua terna piedade para com Maria do que pelas eminentes qualidades que praticou no trono. Ele tinha tão profundo respeito pelo nome sagrado da Mãe de Deus que não ousava nem mesmo pronunciá-lo: chamava Maria de "a Grande Senhora". Todos os seus súditos, a seu exemplo, davam-lhe o mesmo título. E se acontecia que na sua presença se pronunciasse o nome de Maria, logo todos dobravam o joelho, para testemunhar sua veneração por um nome tão augusto.
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MAIO COM MARIA: Dia 29 - Poder de Maria Santíssima para nos defender nas tentações.
Inimicitias ponam inter te et mulierem ... Ipasa conteret caput tuum – "Porei inimizade entre ti e a mulher... Ela te esmagará a cabeça" (Gen. 3,15).
Sumário. Com muita razão a Santíssima Virgem é comparada a um posto em ordem de batalha, porque ela sabe ordenar o seu poder e a sua misericórdia para confusão dos inimigos infernais e benefício dos seus devotos. Felizes de nós, se nas tentações recorrermos sempre a esta divina Mãe, invocando o seu doce nome juntamente com o de Jesus. O obséquio mais agradável a Maria é: recomendarmo-nos muitas vezes a ela e metermo-nos debaixo da sua proteção: Sub tuum praesidium confugimos, sancta Dei Genitrix – "Sob tua proteção nos refugiamos, ó santa Mãe de Deus!"
I. Maria Santíssima não é só Rainha do céu e dos Santos, mas também do inferno e dos demônios, por tê-los vencido intrepidamente com as suas virtudes. Todos os Santos Padres concordam em dizer que a Bem-aventurada Virgem é aquela mulher poderosa, prometida por Deus desde o princípio do mundo, a qual, juntamente com o Filho, deveria estar em perpétua inimizade com a serpente infernal e, a seu tempo, havia de lhe esmagar a cabeça, abatendo-lhe o orgulho. Por isso Lúcifer se vê constrangido a ficar prostrado debaixo dos pés de Maria. – O espírito maligno, para vingar a sua derrota, vira toda a sua sanha contra os devotos da divina Mãe; esta, porém, não permite que lhes cause o menor dano.
Maria foi figurada na coluna, ora de nuvem, ora de fogo, que guiava o povo escolhido para a terra prometida (1). A coluna representava os dois ofícios que a Virgem exercita continuamente para o nosso bem. Como nuvem, ela nos protege do ardor da divina justiça, e como fogo, nos defende dos demônios. Assim como os homens caem na terra quando um raio do céu lhes parece cair sobre eles, assim caem abatidos os espíritos rebeldes só ao ouvirem o nome de Maria.
Pela mesma razão a Virgem é chamada pelo divino Esposo terrível contra o poder do inferno: como um exército bem ordenado: Terribilis ut castrorum acies ordinata (2). Ela sabe ordenar bem o seu poder, a sua misericórdia e os seus rogos para confusão dos inimigos e benefício dos seus servos, que nas tentações invocam o seu poderosíssimo socorro. Como foi revelado a Santa Brígida, o orgulhoso Lúcifer antes queria que se lhe multiplicassem as penas do que ver-se dominado pelo poder de uma mulher. Feliz, pois, aquele que nas lutas com o inferno recorre sempre à divina Mãe e invoca o belo nome de Maria.
II. Habitua-te à bela prática de invocar sempre os nomes santíssimos de Jesus e Maria em todas as tuas necessidades, nos perigos de ofenderes a Deus e especialmente nas tentações contra a pureza (3). Digo que entre todos os obséquios que possamos prestar à Santíssima Virgem, nenhum agrada tanto a nossa Mãe como o recorrermos freqüentemente à sua intercessão e colocarmo-nos debaixo da sua poderosa proteção: Sub tuum praesidium confugimos, sancta Dei Genitrix – "Sob a tua proteção nos refugiamos, santa Mãe de Deus".
Eis aqui a vossos pés, ó Maria, minha esperança, este pobre pecador, que tantas vezes por sua culpa se fez escravo do inferno. Reconheço que me deixei vencer pelos demônios, porque não recorri a vós, meu refúgio. Se eu tivesse recorrido sempre a vós, e vos tivesse invocado, nunca teria caído. Espero, Senhora minha amabilíssima, que por vosso intermédio já estou livre das mãos do demônio e que Deus me perdoou. Mas temo que no futuro venha a cair de novo no cativeiro do inferno. Sei que meus inimigos ainda não perderam a esperança de me tornar a vencer. Já me preparam nossos assaltos e novas tentações. Ah! Minha Rainha e meu refúgio, ajudai-me metei-me debaixo de vosso manto; não permitais que torne a ser escravo dos demônios.
Sei que vos me ajudareis e me fareis vitorioso, sempre que eu vos invocar. É este, porém, o meu receio, receio de que nas tentações eu me esqueça de chamar por vós. Eis, portanto, a graça que vos peço e de vós espero, oh Virgem Santíssima, que eu me lembre sempre de vós, especialmente quanto estiver em luta com o demônio. Fazei com que então não deixe de vos invocar frequentemente, dizendo: Maria, ajudai-me, ajudai-me, Maria! – E quando chegar finalmente o dia da minha última contenda com o inferno, na hora da minha morte, ah, Senhora e Rainha, assisti-me então muito mais e lembrai-me de vos invocar então com mais frequência, com os lábios ou com o coração, afim de que, com o vosso dulcíssimo nome e com o de vosso Filho Jesus na boca, possa ir bendizer-vos e louvar-vos, para nunca mais me apartar dos vossos pés por toda a eternidade, lá no paraíso. (*I 69.)
(LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 88 - 91.)
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1. Ex. 13, 21.
2. Cant. 6, 3.
3. Indulg. de 25 dias cada vez que se invoca devotamente o santíssimo nome de Jesus, e outros tantos pela devota invocação do nome de Maria.
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MAIO COM MARIA: Dia 30 - Maria Mãe das graças e nossa vida
A oração de Maria obtém-nos a graça da justificação. Para a exata compreensão da razão por que a Santa Igreja nos ordena que chamemos a Maria nossa vida, é necessário saber que, assim como a alma dá vida ao corpo, assim também a graça divina dá vida à alma. Uma alma sem graça divina só tem nome de viva, mas na realidade está morta, como foi dito àquele bispo no Apocalipse: Tens reputação de que vives, mas estás morto (Apoc. 3, 1). Obtendo Maria por meio de sua intercessão a graça aos pecadores, deste modo lhes dá vida. Ouçamos as palavras que a Igreja lhe põe na boca, aplicando-lhe a seguinte passagem dos Provérbios: Os que vigiam desde manhã por me buscarem, achar-me-ão (8, 17). Os que recorrem a mim desde a manhã, isto é, sem demora, certamente me acharão. Ou, segundo a tradução grega: acharão a graça. De modo que recorrer a Maria é recobrar a graça de Deus. Lemos por isso pouco depois: quem me encontra, encontra a vida e receberá do Senhor a salvação (Pv. 8, 35). Ouvi-o, vós que procurais o reino de Deus, exclamou S. Boaventura, honrai a Santíssima Virgem Maria e achareis a vida juntamente com a eterna salvação.
Na afirmativa de S. Bernardino de Sena, Deus não destruiu o homem logo após o pecado, devido ao singular amor para com esta sua futura filha. Não lhe resta a menor dúvida de que todas as misericórdias e mercês, em favor dos pecadores na Antiga Lei, só lhes tinham sido feitas por Deus em consideração desta abençoada Virgem.
Exorta-nos, por isso, com razão, S. Bernardo: Procuremos a graças, mas procuremo-la por meio de Maria. Se formos tão infelizes, que perdemos a divina graças, procuremos recuperá-la por meio de Maria; porque se a perdemos ela a achou. E por este motivo o santo lhe chama descobridora de graça. Para nossa consolação declarou-o S. Gabriel Arcanjo, quanto disse à virgem: Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus (Lc. 1, 30).
Mas, se Maria nunca se vira privada de graça, como podia dizer o Anjo que a tinha achado? Só se pode achar uma coisa que se perdeu. A Virgem, entretanto, sempre esteve com Deus e não só em graça, mas cheia de graça, como o mesmo Arcanjo manifestou quando, ao saudá-la, como lhe disse:Ave, Maria, cheia de graça; o Senhor é contigo…
Devem os pecadores procurar com Maria a graça de Deus. Logo, se Maria não achou a graça para sim, porque sempre dela esteve cheia, para quem a achou? Responde o Cardeal Hugo, num comentário a este passo: Achou-a para os pecadores que a tinham perdido. Corram, pois, a Maria os pecadores que perderam a graça, porque em seu poder a acharão certamente, continua este devoto escritor, e digam-lhe: Senhora, a coisa achada deve-se restituir a quem perdeu; aquela graça, que vós achastes, não é Vossa, porque nunca a perdestes; é nossa, porque a perdemos, por isso no-la deveis restituir. Se, pois, desejamos recuperar a graça do Senhor – conclui Ricardo de S. Lourenço – vamos a Maria, que a encontrou e sempre a encontra. E já que a Virgem foi e sempre há de ser muito querida por Deus, se a Ela recorremos, certamente acharemos a graça. A própria Mãe de Deus a pôs no mundo para ser a nossa defesa e por isso também está constituída medianeira de paz entre Deus e os pecadores. “Eu me tenho na sua presença (de Deus) tornado como uma que acha a paz” (8, 10). Com estas mesmas palavras anima S. Bernardo o pecador, dizendo: Vai ter com esta Mãe de misericórdia e mostra-lhe as chagas que na alma te fizeram os teus pecados. Ela não deixará de rogar a seu filho que te perdoe, por aquele leite que lhe deu; e o Filho, que tanto ama, atende-la-á com toda a certeza. – Com efeito, a Sta. Igreja nos manda pedir ao Senhor que nos conceda o poderoso socorro da intercessão de Maria, para que nos levantemos de nossos pecados. “Concedei, misericordioso Senhor, fortaleza à nossa fraqueza, para que nós, que celebramos a memória de Sta. Mãe de Deus, pelo auxílio de sua intercessão, nos levantemos de nossas iniquidades”.
Com razão, pois, a chama S. Lourenço Justiniano esperança dos malfeitores, porque é a Virgem que lhes obtém o perdão. Acertadamente di-la S. Bernardo escada dos pecadores, porque, dando a mão aos pobres decaídos, os tira do precipício do pecado e fá-los subir para Deus. Com razão lhe chama Pseudo-Agostinho única esperança de todos os pecadores, pois só por seu intermédio esperamos remissão de todos os nossos pecados. E o mesmo diz São João Crisóstomo: Os pecadores só por intercessão de Maria recebem o perdão. Por isso em nome deles assim saúda o Santo: Deus te salve, Mãe de Deus e Mãe nossa, céu onde Deus reside; trono, no qual dispensa o Senhor todas as graças; roga sempre a Jesus por nós, para que pelos teus rogos possamos alcançar o perdão no dia do juízo e a bem-aventurança na eternidade.
Com razão, finalmente, é Maria chamada aurora. “Quem é esta, que vai caminhando como a aurora quando se levanta?” (Ct. 6, 9). Sim, por isso disse Inocêncio III: Sendo a aurora o fim da noite e o começo do dia, com razão a ela comparamos a Virgem Maria, que pôs termo aos vícios e fez nascer as virtudes. E o mesmo efeito que causou no mundo o nascimento de Maria, causa agora nas almas o nascimento de sua devoção. Põe termo à noite do pecado e faz andar a alma pelo iluminado caminho da virtude. Daí as palavras de S. Germano: “Ó Mãe de Deus, vossa proteção traz a imortalidade; vossa intercessão, a vida”. E no sermão sobre o Cíngulo da virgindade diz o Santo: Pronunciar com afeto o nome de Maria ou é sinal de vida, ou de tê-la brevemente.
(Um mês com Nossa Senhora ou Mês de Maria segundo Santo Afonso de Ligório, por Mons. Ascânio Brandão. Edições Paulinas, 2ª edição. pg. 146-149.)
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MAIO COM MARIA: Dia 31 - A Festa de Nossa Senhora Rainha
44. Dos testemunhos da antiguidade cristã, das orações da liturgia, da inata devoção do povo cristão, das obras artísticas, de toda a parte recolhemos expressões que nos mostram que a virgem Mãe de Deus se distingue pela sua dignidade real; mostramos também que as razões, deduzidas pela sagrada teologia do tesouro da fé divina, confirmam plenamente essa verdade. De tantos testemunhos referidos forma-se uma espécie de concerto harmonioso que exalta a incomparável dignidade real da Mãe de Deus e dos homens, a qual domina todas as coisas criadas e foi elevada aos reinos celestes, acima dos coros dos anjos".(61)
45. Depois de atentas e ponderadas reflexões, tendo chegado à convicção de que seriam grandes as vantagens para a Igreja, se essa verdade solidamente demonstrada resplandecesse com maior evidência diante de todos como luz que brilha mais, quando posta no candelabro, – com a nossa autoridade apostólica decretamos e instituímos a festa de Maria rainha, para ser celebrada cada ano em todo o mundo no dia 31 de maio. Ordenamos igualmente que no mesmo dia se renove a consagração do gênero humano ao seu coração imaculado. Tudo isso nos incute grande esperança de que há de surgir nova era, iluminada pela paz cristã e pelo triunfo da religião.
Exortação à devoção mariana
46. Procurem pois todos, e agora com mais confiança, aproximar-se do trono da misericórdia e da graça, para pedir à nossa Rainha e Mãe socorro na adversidade, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto; e, o que é mais, esforcem-se por se libertar da escravidão do pecado, e prestem ao cetro régio de tão poderosa Mãe a homenagem duradoura da devoção dial. Frequentem as multidões de fiéis os seus templos e celebrem lhe as festas; ande nas mãos de todos a piedosa coroa do terço; e reúna a recitação dele – nas igrejas, nas casas, nos hospitais e nas prisões – ora pequenos grupos, ora grandes assembleias, para cantarem as glórias de Maria. Honra-se o mais possível o seu nome, mais doce do que o néctar e mais valioso que toda a pedra preciosa; ninguém ouse o que seria prova de alma vil – pronunciar ímpias blasfêmias contra este nome santíssimo, ornado de tanta majestade e venerável pelo carinho próprio de mãe; nem se atreva ninguém a dizer nada que seja irreverente.
47. Com vivo e diligente cuidado todos se esforcem por copiar nos sentimentos e nos atos, segundo a própria condição, as altas virtudes da Rainha do céu e nossa Mãe amantíssima. Donde resultará que os fiéis, venerando e imitando tão grande Rainha e Mãe, virão se sentir verdadeiros irmãos entre si, desprezarão a inveja e a cobiça das riquezas, e hão de promover a caridade social, respeitar os direitos dos fracos e fomentar a paz. Nem presuma alguém ser filho de Maria, digno de se acolher à sua poderosíssima proteção, se à exemplo dela não é justo, manso e casto, e não mostra verdadeira fraternidade, evitando ferir e prejudicar, e procurando socorrer e dar ânimo.
A Igreja do silêncio
48. Em algumas regiões da terra, não falta quem seja injustamente perseguido por causa do nome cristão e se veja privado dos direitos divinos e humanos da liberdade. Para afastar tais males, nada conseguiram até hoje justificados pedidos e reiterados protestos. A esses filhos inocentes e atormentados volva os seus olhos de misericórdia, cuja luz dissipa nuvens e serenas tempestades, a poderosa Senhora dos acontecimentos e dos tempos, que sabe vencer a maldade com o seu pé virginal. Conceda-lhes poderem em breve gozar a devida liberdade e cumprir publicamente os deveres religiosos. E, servindo a causa do Evangelho – com o seu esforço concorde e egrégias virtudes, de que no meio de tantas dificuldades dão exemplo – concorram para o fortalecimento e progresso das sociedades terrestres.
Maria, Rainha e Medianeira da paz
49. A festa – instituída pela presente carta encíclica, a fim de que todos reconheçam mais claramente e melhor honrem o clemente e materno império da Mãe de Deus pensamos que poderá contribuir para que se conserve, consolide e torne perene a paz dos povos, ameaçada quase todos os dias por acontecimentos que enchem de ansiedade. Não é ela acaso o arco-íris que se eleva para Deus, como sinal de pacífica aliança?(62) "Contempla o arco-íris e bendize aquele que o fez; é muito belo no seu esplendor; abraça o céu na sua órbita radiosa, e foram as mãos do Altíssimo que o traçaram".(63) Todo aquele que honra a Senhora dos anjos e dos homens – e ninguém se julgue isento deste tributo de reconhecimento e amor – invoque esta rainha, medianeira da paz; respeite e defenda a paz, que não é maldade impune nem liberdade desenfreada, mas concórdia bem ordenada sob o signo e comando da divina vontade: tendem a protegê-la e aumentá-la as maternas exortações e ordens de Maria.
50. Desejando ardentemente que a Rainha e Mãe do povo cristão acolha estes nossos votos, alegre com a sua paz as terras sacudidas pelo ódio, e a todos nós, depois deste exílio, mostre a Jesus, que será na eternidade a nossa paz e alegria; a vós, veneráveis irmãos, e aos vossos rebanhos, concedemos de todo o coração a bênção apostólica, como penhor do auxílio de Deus onipotente e testemunho do nosso paternal afeto.
Dado em Roma, junto de São Pedro, na festa da maternidade de Nossa Senhora, no dia 11 de outubro do ano de 1954, XVI do nosso pontificado.
PIO PP. XII
Trecho da ENCÍCLICA DO PAPA PIO XII SOBRE A FESTA DE NOSSA SENHORA RAINHA
Oração:
Santa Maria, Rainha dos céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais; ponde, Senhora, em mim os olhos de Vossa piedade e alcançai-me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados, para que eu que agora venero com devoção a Vossa santa e Imaculada Conceição, mereça na outra vida alcançar o prêmio da bem-aventurança, por mercê do Vosso benditíssimo Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina para sempre. Amém.
Do "Ofício da Imaculada Conceição".