Os inimigos da obediência da esposa
1º - É uma indignidade a servidão de um cônjuge para com outro. Pois são iguais os direitos de ambos. A esposa há de viver emancipada. Três são os modos dessa emancipação: social, econômica e fisiológica.
R - Todos os que empanam o brilho da fidelidade e castidade conjugal, atiram por terra também, facilmente, a confiante e nobre sujeição da mulher ao marido. Esta não é a verdadeira emancipação da mulher, nem a digníssima liberdade que compete ao nobre e cristão ofício de esposas. Muito ao contrário, é a corrupção do caráter próprio à mulher e da sua dignidade de mãe. É o transtorno de toda sociedade familiar, pelo qual ao marido se tira a esposa, aos filhos, a mãe, e ao lar, a dona vigilante.
Essa igualdade antinatural só acarreta danos à mulher, pois a faz descer do trono em que o Evangelho a colocara dentro dos muros do lar.
2º - Nas inovações sobre os direitos políticos, sociais e econômicos da mulher, basta ter em vista as correntes ideológicas dos tempos, as exigências da ordem social.
R - Não; tenha-se em conta o que reclamam a índole diversa do sexo feminino, a pureza dos costumes e o bem comum da família... A sociedade doméstica foi estabelecida por uma autoridade mais excelsa do que a humana. Por conseguinte, não pode ser mudada nem por leis públicas, nem por preferências privadas.
(As três chamas do lar, pelo Pe. Geraldo Pires de Souza, págs. 80 e 81)
PS: Grifos meus.
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