domingo, 4 de julho de 2010

Virtudes dos pais educadores

Virtudes dos pais educadores


 
Qualquer missão exige de quem a desempenha conjunto de aptidões e de qualidades. Educar as crianças, formar-lhes o caráter, corrigir-lhes os defeitos e conduzi-las ao fim supremo da existência não é tarefa como as mais. É a obra por excelência, a obra das obras, "a obra mais divina", dizia Platão, é verdadeira missão de ordem sobrenatural que a Providência confia àqueles que à mesma são chamados.

Pode-se afirmar dos pais cristãos que também a eles o Cristo endereça o convite sublime que dirigiu aos Apóstolos à hora de deixá-los: "Ide, ensinai todas as nações para que observem tudo quanto vos tenha mandado".

Educar é serviço essencialmente pessoal e que importa relações íntimas entre duas criaturas. É contato entre dois espíritos, união de dois corações, sendo que um deles dá e o outro recebe. Ora, somente se dá o que se tem, um deles apenas recebe o excesso que transborda do outro... O essencial, em toda educação, o eixo ao redor do qual tudo se move, o centro donde emana tudo é, continua ficando, e há de sempre permanecer o próprio educador.

"A vida é necessária para engendrar a vida", reza o prolóquio. E é esta vida, é a alma e o coração dos pais que constitui o fator eminente de toda a educação familiar.

Seus pensares, seus sentimentos, suas palavras, seus atos, o que são, o que fazem, o que estremecem ou aborrecem; em resumo, sua personalidade toda reveste significação capital, na influência por eles exercida em redor de si.

Logo, fica sendo de primeiríssima importância que pai e mãe sejam modelos para imitar, protótipos tão acabados quanto possível das virtudes que devem implantar em seu lar...

(Pais e mestres, pelo Irmão Leão)

PS: Grifos meus.