quinta-feira, 29 de julho de 2010

Prática da pureza de intenção

Prática da pureza de intenção


Dizia Santa Maria Madalena de Pazzi, que Deus premeia as obras na proporção da pureza de intenção com que as praticamos. A prática desta virtude consiste:

- Em procurarmos em todos os exemplos e obras espirituais, que fizermos, agradar a Deus, e não a nós mesmos; porque a obra, feita por amor da própria satisfação, não pode obter de Deus nenhuma recompensa. Trabalham muitos, pregando, assistindo aos enfermos, a fazendo outras boas obras, e por que se buscam a si mesmos e não a Deus, perdem todo o merecimento.

Um sinal de querermos agradar a Deus nas obras, que fazemos, é não procurarmos nem louvores nem agradecimentos da parte dos outros: outro é não nos inquietarmos, quando a obra não tem o êxito que pretendíamos; e outro ainda é o alegrarmo-nos tanto pelo bem, praticado pelos outros, como se o fora por nós.

- Em diligenciarmos fazer todas as obras, ainda as mais indiferentes, como trabalhar, comer, dormir, passear e recrear-se honestamente, para dar honra a Deus, e satisfazer a Sua santíssima vontade: por isso que a retidão e pureza de intenção é a verdadeira alquimia celestial, por meio da qual o ferro se converte em ouro, isto é, o verdadeiro modo de tornar as ações mais ordinárias e comuns em atos de verdadeiro amor de Deus.

(Sagrada Família, por um padre redentorista, 1910)

PS: Grifos meus.