terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Cardeal diz que mulheres alemãs deveriam ficar em casa e ter filhos

Nota do blogue: Uma sociedade que incentiva o feminismo com todas as suas tolices acaba dando um "tiro no próprio pé". 


 
Vejam abaixo um trecho interessante, traduzido por mim, de uma reportagem sobre declarações do Cardeal Meisner a respeito da mulher alemã. Meu comentário após o texto.
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Cardeal diz que mulheres alemãs deveriam ficar em casa e ter ‘três ou quatro’ filhos para evitar a necessidade de imigrantes
Por Jeevan Vasagar (The Daily Telegraph, National Post Wire Devices – 23/05/2013)
BERLIM — As mulheres alemãs deveriam ser encorajadas a “ficar em casa e trazer três ou quarto filhos ao mundo”, em vez de contar com a imigração para resolver a crise demográfica do país, declarou o Arcebispo da Igreja Católica de Colônia.

O Cardeal Joachim Meisner comparou as políticas para família do governo de Angela Merkel à Alemanha Oriental Comunista, onde, ele disse, as mulheres que ficavam em casa eram consideradas “dementes”.
A Alemanha, que tem a mais baixa taxa de Nascimento da Europa, está procurando mais trabalhadores vindos de países em crise, incluindo a Espanha, para resolver o problema da escassez de mão de obra especializada.
Numa incomum crítica direta da chanceler, o Cardeal Meisner disse: “Onde as mulheres são realmente encorajadas publicamente a ficar em casa e trazer três ou quatro filhos ao mundo? Isso é o que nós devemos fazer, e não – como a Sra. Merkel faz agora – simplesmente apresentar a imigração como solução para nosso problema demográfico.
Numa entrevista ao Stuttgarter Zeitung, o Cardeal disse que a Alemanha não deveria tomar a “juventude e futuro” da Espanha e Portugal.
A Alemanha concordou em prover empregos ou aprendizagem para 5.000 jovens desempregados da Espanha a cada ano, num acordo assinado pelos Ministros do Trabalho dois países essa semana, parte dos esforços europeus para enfrentar aumento de desemprego juvenil.
O Cardeal Meisner disse: “Nós devemos treinar essas pessoas desempregadas, dar-lhes uma nova perspectiva, mas depois fazer com que elas voltem para seus países de origem, onde se precisa delas.”.
A Alemanha tem a mais baixa taxa de natalidade, de 1.36 crianças por mulher, de acordo com a agência federal de estatística.
Em 2006, a Sra. Merkel introduziu um generoso pagamento de benefício infantil, no valor de até 65% do salário de um novo pai a um máximo de €1.800 (R$ 5.557,50) por mês.
Mas a política tem tido pouco efeito na taxa de natalidade do país, que continua a diminuir.
A maioria das escolas na Alemanha termina na hora do almoço, dificultando a vida dos pais que trabalham em período integral, embora uma quantidade crescente esteja começando a ficar aberta durante a tarde.
Annegret Laakmann, a presidente do grupo católico Dignidade da Mulher rejeitou a visão do arcebispo de 79 anos de idade. “A idade nem sempre traz sabedoria,” ela disse. “A Igreja não pode arrastar a mulher de volta para a cozinha. Nós não vivemos nos anos 40 – as mulheres são mais educadas e tem mais oportunidade de liderança agora.
 “Eu mesma tenho apenas um Filho, e isso é porque eu sempre trabalhei fora. É difícil combinar filhos e carreira.”
Original aqui.
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Meu comentário:
Embora o Cardeal tenha colocado um limite no número de filhos (não somos nós que escolhemos quantos filhos ter, mas Deus), deixando de agir com a firmeza necessária aos Príncipes da Igreja, aos pastores do povo de Deus, este trecho da reportagem é interessante, pois está na contramão do que se aprende erroneamente hoje: que as pessoas devem ter poucos filhos, dois no máximo, ou nenhum. O Cardeal fala um pouco aquilo que muitos não querem ouvir: o melhor é que a mulher fique em casa, seja mãe e esposa, cuide do seu lar. Dessa maneira todo o país, toda a sociedade se beneficia.
Claro que a reportagem é feita para ridicularizar tal postura e para fomentar opiniões errôneas sobre temas relativos a moral, mas não deixa de ser interessante.
Reparem na resposta feminista, e estúpida, de Annegret Laakmann. O seu “argumento” não responde a questão, não ajuda a solucionar o problema da baixa natalidade do povo alemão, somente reforça o blá blá blá feminista, que nunca pensa na felicidade da mulher, das crianças, da família, do feminismo que nunca pensa verdadeiramente no bem da sociedade. Como pode ser mais importante desenvolver uma carreira do que cuidar do próprio filho? Como pode fazer bem à sociedade deixar os filhos em mãos estranhas quando o melhor é que as crianças fiquem em casa, com a família, com a mãe? E essa pobre mulher ainda se diz católica. É o feminismo iludindo e desgraçando vidas.
Quem aposta em imigração para resolver a grave crise demográfica na Europa, é inimigo do povo europeu, pois por um lado fomenta a ideia de que se deve ter poucos filhos, apoiando os criminosos métodos contraceptivos e o aborto, e por outro lado fomenta o multiculturalismo que termina por destruir as nações europeias. Quem se beneficia disso tudo? Os cristãos? Nunca. Pensem nisso.