O ideal de moça pretendida há de ser a maternidade. Uma noiva que se apresente com a grinalda de virgem a ser trocada pela auréola de mãe!
Infelizmente andam por aí, hoje em dia, tantos sofismas aninhados na cabeça e coração de muita moça. Não querem ter filhos, como dizem que não gostam deste ou daquele chapéu. É um princípio estabelecido por muitas: casamos para ter um marido e mais liberdade e mais conforto. Só para isso.
Saiba o leitor católico que é imoral este princípio, que é crime desposar tal jovem, concordado com sua idéia, que é nulo o casamento se tal cláusula for estipulada. Isso não passa de uma prostituição...Tua eleita há de "querer a criança". Não concorda? Recebe-a com um categórico não. Não sendo mãe carinhosa, dificilmente será esposa fiel. A criança é a sentinela providencial da vida dos pais.
... Como católico, sabe o leitor que Deus amaldiçoa o lar onde existe a pior das avarezas: a avareza de transmitir a vida. A aliança de ouro nos dedos não basta. É necessária a aliança dos corações, isto é, a criança... Por isso decreta a prudência cristã certeza neste ponto. Mesmo sem falar em crianças pode o moço descobrir as disposições de uma moça sobre elas. Observa-a no trato com os irmãos, grandes e pequenos, em casa. É aí que se mostra a futura mãe...
Notando o leitor a ausência dos critérios expostos na moça estudada durante o namoro, dê volta acabando com tudo. A razão já falou contra; ir adiante é ser guiado por um sentimentalismo cego.
(Perante a moça - Pe. Geraldo Pires de Sousa)
PS: Grifos meus