De quando em quando é bom parar alguns instantes e, seguindo o conselho do divino Mestre, imitar o homem prudente, que, antes de construir uma torre, assentado, põe-se a refletir para ver claro seus compromissos, determinar seu fim, comparar seus meios.
De tanto ser acometido e importunado de mil modos por preocupações imediatas, não acaba alguém por tomar o acessório pelo essencial, os meios pelos fins, o secundário pelo principal? Constitui grande perigo para muitos educadores esquecer praticamnete o fim supremo de sua atividade no fogo da ação. Cansam-se e obnubilam-se os olhos pela leitura, se, de quando, os não tiramos do texto para descansá-los ao longe.
Queremos, pois, guardar a visão clara e são das coisas? Olhemo-nas não do nosso modo de ver senão do aspecto de Deus e do eterno. Se, em momento de agitação e de fadiga, o fim se confunde com um longínquo brumoso, devemos deter-nos imediatamente, retornar à calma, colocar-nos na presença das seguintes questões:
- Porque estou aqui?
- Que procura Deus de mim?
- Que tenho buscado? A de Deus ou a minha glória? Meu êxito ou o de Deus, nas almas a mim confiadas?
(Educar com êxito - Pe. G. Courtois)