Então a venerável Madre de Chaugy exlamou, com sua proverbial e edificante piedade:
- "Ó Santa Mãe de Deus, rogai por nós! Maria, Mãe de Jesus, ajudai-nos!"
Ouvindo o nome de Maria, o espírito infernal uivou, gritou horrorosamente:
- "Maria ... Maria ... Ah! eu não tenho Maria ... Não digas este nome, que me espanta e estremece! Ah se eu tivesse Maria, uma Maria como tendes, não seria o que sou! ... Mas eu não tenho Maria!"
Os assistentes choravam. O demônio ainda exclamou:
- "Se eu tivesse um desses momentos tão numerosos que perdeis e Maria, já não seria demônio!"
E eu mil vezes feliz, embora neste exílio tão perigoso da vida, e nas trevas de mil sofrimentos, tenho Maria e tenho tempo para me salvar! Não sou feliz? Oh! não haverá dor, nem desgraça, nem amargura neste mundo que me façam desgraçado, se me conservo fiel e devoto fervoroso de Mãe de Deus.
E eu tenho Maria! Que consolação! Que ventura!
(Um mês com Nossa Senhora - Mons. Ascânio Brandão)