«Anda, filhinha, vamos devagar,
Diz-me com calma todo o teu pecado!»
Falava um velho padre em tom de magoado
A uma virgem que se ia confessar.
«Meu padre escuta, eu vou te relatar
O pecado maior que hei praticado,»
Aquele pelo qual tenho penado,
Que prantos me tem feito derramar.
«Amava e era adorada!
Mas um dia fingi que amor por Ele não sentia
E Ele; morreu de desespero e dor.»
«Foste cruel demais! Tens o perdão...
E não maltrates mais o coração
D'Aquele que te amar com vivo ardor.