O que fizeste florzinha,
Daquela cruz pequenina
Pálido emblema de amor,
Em cujos braços erguido
Jazia, inerte, ferido,
O Cristo, Nosso Senhor?!
Onde a puseste menina,
Dize depressa, é favor,
Perdeste a imagem divina,
Cheia de fé, peregrina,
Daquela cruz pequenina,
Pálido emblema de amor?!
Se eu assim falo é porque,
Aos meus ouvidos chegou:
Viver a cruz adorada,
Numa gaveta atirada,
Que o esquecimento legou!...
Será, talvez, a verdade?
Não posso crer na maldade,
Pois, estou certa a cruzinha,
Sempre em teu peito pairou!
Tijuca. Magnolia Triste.