Os novíssimos (8)
O juízo final
Que haverá logo após a ressurreição dos mortos?
Logo após a ressurreição dos mortos haverá o juízo final.
1) O segundo advento de Cristo foi anunciado por dois anjos na Ascensão. O próprio Cristo o anunciou na hora do seu julgamento pelo Sumo Sacerdote.
2) Chama-se também juízo universal, porque o mundo inteiro, inclusive os anjos, serão julgados, e porque o julgamento será de todos conjuntamente, e não de cada qual em particular como no primeiro juízo. Chama-se ainda juízo final, porque será feito no último dia do mundo.
3) Tem este juízo universal a finalidade de tornar conhecidas do mundo inteiro a sabedoria e a justiça de Deus.
O juízo final será feito da seguinte maneira:
1) Cristo voltará ao mundo com grande poder e majestade.
Como juiz não virá em tanta humilhação como veio na primeira vez a Belém. O acompanharão os anjos e os povos se acercarão do seu trono. Por que entregou Deus o juízo a seu filho? a) porque o Filho se tornou homem e passou por todas as condições humanas, exceto o pecado. Na pessoa do Filho, a humanidade ressurreta possui um juiz visível. b) Porque ele é nosso Salvador e, como tal, misericordioso. Aquilo que se comprou a muito custo não se deita fora tão depressa. c) Para que lhe seja restituída a glória que Pilatos e os seus inimigos lhe roubaram.
2) Cristo porá tudo a descoberto.
O dia do juízo será como uma exposição universal: ficará tudo à mostra. Cristo diz: “Não há nada oculto que não apareça, não há segredo que não se saiba e não venha à luz do dia”. Nossa vida presente é como uma noite, em que nada se enxerga; só no dia do juízo se verá tudo, como o raiar do Sol.
3) Cristo nos exigirá as obras de misericórdia.
Jesus já declarou que, no dia do juízo universal, porá os bons à sua direita e os maus à sua esquerda. Aos da direita dirá: “Tive fome, e me destes de comer”, etc.
Perguntaram a Sta. Isabel porque ela era tão beneficente. Ela respondeu: “Preparo-me para o juízo final”.
4) Cristo separará para sempre os bons dos maus.
Jesus fará como um pastor que separa as ovelhas dos cabritos. A cena do Gólgota com os dois ladrões é uma figura do juízo final. N. Senhor ilustra a eterna separação com a parábola do joio no trigal; o joio será reunido em molhos e queimado, o trigo, porém, será armazenado.