domingo, 13 de setembro de 2009

Exaltação da Santa Cruz - 14 de Setembro


14 de Setembro - Exaltação da Santa Cruz

Allelúja, alellúja.
Dulce lígnum, dulces clavos, dúlcia ferens póndera: quae sola fuísti digna sustinére Regem caelórum et Dóminum. Allelúja.

Aleluia, aleluia.
Ó bendito lenho e benditos cravos que tão suave peso sustentastes, só vós fostes dignos de sustentar o Rei e Senhor dos Céus. Aleluia.

Beijar a Cruz

O sofrimento que, na intenção de Deus, se destina a purificar-nos, a santificar-nos, a aproximar-nos Dele, a levar-nos ao Céu, produz infelizmente, muitas vezes, efeito todo contrário. É que não sabemos sofrer.

Quando a cruz vier abater-se sobre nós, quando os espinhos nos ferirem a testa, não devemos morder nem a cruz nem os espinhos, mas beijá-los, pois trazem a Jesus Cristo, nosso divino Mestre. É preciso saber elevar-se acima das tempestades e da tormenta, submeter-se a Deus humildemente, confiar-se a Ele; é preciso ter paciência e esperar o Sol de Justiça, porquanto a vida do homem é uma vida passageira, cheia de provações e de mudanças; feliz de quem coloca a virtude acima das tempestades e das tormentas que lhe irrompem aos pés.

É preciso sobretudo descansar a sombra da árvore de vida do Calvário, sobre o Peito ardente do Salvador, e procurar viver mais Dele, para Ele e só Nele. É preciso conservar-se ainda mais unido a Deus, à sua sua Santa Cruz, e aguardar amorosamente a hora divina. Bem sei que, quando estamos sobre a cruz, no meio das dores da crucificação, fica-nos apenas um pensamento, um sentimento, o pensamento e o sentimento de sacrifício; tudo sofre então, tudo se torna em sorimento, tudo aumenta as provações. Coragem! É mister amar a Jesus Cristo até a morte, até a sepultura, até a ressurreição, até a ascensão triunfante.

(São Pedro Julião Eymard - pág. 236 e 237 - Volume V)