sábado, 26 de setembro de 2009

Correção: um bem necessário


Uma boa educação não pode transcurar a correção bem feita. O cão que não ladrar não é bom guardião das ovelhas. "Os pais que poupam a vêrga, isto é, a correção e o castigo, são inimigos dos seus filhos". É o Espírito Santo que assim fala. Infelizes os filhos que têm tais pais!
A correção deve ser em tempo oportuno e nos devidos modos.

Em tempo oportuno, quero dizer: "a seu tempo", depois de dissipados aqueles primeiros movimentos de cólera que ofuscam facilmente as idéias do pai e da mãe; sob ímpetos de cólera sempre há algum exagero.

Nos devidos modos, quer dizer que a correção deve ser proporcionada à falta. É a falta leve, cometida por inconsideração, num ímpeto repentino de temperamento? A correção também deve ser mais suave e leve o castigo. É a falta grave, cometida com deliberação, com malícia? A correção deve ser mais severa e grave o castigo. Todavia deve ser feita com bondade e doçura, fazendo compreender que o ato de castigar é desagradável também para quem castiga, e só se castiga por dever, para o bem de quem faltou e em benefício da família toda e da sociedade. A bondade, pois, deve sempre acompanhar uma justa e sã firmeza.
Os gritos, os berros, a raiva e a fúria não fazem bem, pelo contrário são sempre prejudiciais.

(Casai-vos bem - Pe. Luís Chiavarino)