Dois anos antes de morrer, São Francisco de Assis retirou-se para as solidões do Monte Alverne e começou aí um jejum de quarenta dias em honra do Arcanjo São Miguel. No meio das vigílias e da santa oração a que se dera, viu o Santo, um dia, um Serafim de asas flamejantes com os pés e as mãos cravados numa cruz. Sabendo que era o sofrimento incompatível com o estado glorioso dos espíritos angélicos, compreendeu que a si se referia a visão e que por um místico abrasamento do amor de Deus havia de participar de modo particularíssimo dos sofrimentos de Jesus. E para que este amor sacrificado nos pudesse servir de exemplo, formaram-se-lhe nos pés, nas mãos e no lado cinco chagas semelhantes às de Jesus. A chaga do lado deitava sangue.
Estes estigmas foram por muitos constatados, a ponto de Bento XI mandar que se celebrasse todos os anos a memória do fato e Paulo V, para reacender nos fiéis o amor da Cruz, estendeu esta festa à Igreja Universal.
(Missal Quotidiano e vesperal - por D.Gaspar Lefebvre - pág 1610)
Estes estigmas foram por muitos constatados, a ponto de Bento XI mandar que se celebrasse todos os anos a memória do fato e Paulo V, para reacender nos fiéis o amor da Cruz, estendeu esta festa à Igreja Universal.
(Missal Quotidiano e vesperal - por D.Gaspar Lefebvre - pág 1610)