Da parte dos moços há também uma aprendizagem a fazer.
Compreender a mentalidade das moças modernas a este respeito já é um grande passo. O marido não pode capitular, rendendo-se aos erros da época, entregando o comando à mulher. Mas tem de moderar-se na chefia, cedendo muitas vezes, aceitando situações, atendendo a conselhos da esposa, deliberando com ela. Se, em qualquer tempo, o excesso de autoridade marital era abusivo, hoje será apenas intolerável. É preciso que o homem possa repetir com verdade à sua esposa o que Cristo nos disse a todos nós: “O meu jugo é suave” (Mat. 11.30).
Compreender a mentalidade das moças modernas a este respeito já é um grande passo. O marido não pode capitular, rendendo-se aos erros da época, entregando o comando à mulher. Mas tem de moderar-se na chefia, cedendo muitas vezes, aceitando situações, atendendo a conselhos da esposa, deliberando com ela. Se, em qualquer tempo, o excesso de autoridade marital era abusivo, hoje será apenas intolerável. É preciso que o homem possa repetir com verdade à sua esposa o que Cristo nos disse a todos nós: “O meu jugo é suave” (Mat. 11.30).
As proibições absolutas e infundadas: - “Porque eu quero” – “quem manda aqui sou eu” – não têm cabimento. Apelar para a razão, apresentar motivos, deliberar de comum acordo – eis a regra. Os autoritários tratem de moderar-se, para evitar desgostos mais sérios ou desastres.
Falta a muitos jovens modernos o gosto da vida com a família. Vivem sozinhos. Não passeiam com ela (família paterna) ... não participam de sua vida. Por isso mesmo não sabem agir com a família. Vem daí, infelizmente, serem os moços modernos maus irmãos ou pouco irmãos para com suas irmãs. Acostumam-se, por isso, a agir sozinhos, e tendem a impor aos outros seus gostos, decisões e hábitos. Isto se agrava, quando são mais idosos. Casando, quererão, forçosamente, viver assim – o que irá, com certeza, provocar aborrecimentos.
Outra será a atitude de um jovem acostumado a viver em família. Os gostos se dissolvem, as decisões são tomadas por deliberação doméstica, e ele se habitua a consultar, ouvir, ceder. Age com a família, mesmo quando ele sozinho delibera. A vida coletiva é também sua vida. Leva para o novo lar, para sua casa, uma excelente mentalidade familiar.
Quem não tiver esta mentalidade trate de aquirí-la, antes do casamento, porque depois nem ela cai do céu, nem a esposa irá submeter-se como uma noviça de convento.
Calculam também erradamente os noivos que agora cedem tudo, esperando que no casamento “a coisa mude”. Ele assumirá então o comando! Ilusão... Meça antes sua personalidade e procure conhecer o melhor possível a da noiva. O casamento não muda ninguém, senão para pior – em regra geral. Se ela é agora exigente, caprichosa, autoritária, voluntariosa, independente – sê-lo-á depois cada vez mais. É o momento de estudar a realidade, encará-la com frieza, para ver, em tempo, de que ambos são capazes. As compreensões depois farão apenas explosões.
(Noivos e esposos - Pe. Álvaro Negromonte)
PS: Negritos meus e itálicos do autor