Fonte: Escravas de Maria
São Bruno, filho de nobre família de Colônia (Renânia) na Alemanha, nasceu no ano de 1035. Desde a infância trazia Bruno o cunho de uma alma eleita, o que se lhe manifestava na aversão a tudo que era leviano, na prudência, modéstia e predileção para tudo que era de Deus e de seu santo serviço. Tendo a idade própria, frequentou a escola de São Cuniberto, na qual fez tão brilhantes progressos, que o Arcebispo de Colônia, Santo Hano, não hesitou em recebê-lo entre os clérigos e mais tarde lhe oferecer um canonicato. Ordenado sacerdote, passou 25 anos lecionando em Reims, na França. Morto o Arcebispo, Bruno aceitou um canonicato em Reims, e é provável que tenha lá ocupado o lugar de instrutor do clero. Vendo-se perseguido pelo arcebispo simoníaco Manassés, e profundamente aborrecido das vaidades e prazeres do mundo, resolveu abandonar tudo que ao mundo o ligava e procurar a solidão. Fundou a primeira casa dos Cartuxos. Estes religiosos consagram-se à penitência e à oração. Ao cabo desse tempo, sendo já cinquentenário, decidiu, com mais seis companheiros, adotar uma nova forma de vida eremítica em um local deserto e inóspito do sul da França. Nasceu assim a Grande Cartuxa. Mais tarde foi chamado a Roma pelo Papa Urbano II, que tinha sido seu discípulo em Reims. Recusou terminantemente aceitar um bispado, e fundou uma nova Cartuxa, na Calábria.
Foi nesta sua segunda fundação que entregou a alma ao Senhor, aos 66 anos de idade.