MÃE
Para esclarecer o sentido desta palavra, tanto devo ouvir as razões da inteligência como as razões do coração. Participar do poder divino de transmitir a vida é uma magnífica vocação! Como diz Lovich Ilona, ser mãe quer dizer receber um filho das mãos de Deus; quer dizer entregar a vida inteira, aniquilar-se até à fraqueza e à humildade. Ser mãe, quer dizer consolar e ajudar, e a sua missão na terra consiste em mitigar a dor e ajudar a suportá-la.
A vocação de mãe é vocação para servir e para amar, e para servir cada vez mais. A mulher, na juventude prepara a sua alma para esse sagrado serviço e chega verdadeiramente a servir quando, como a escrava do Senhor, traz a vida no seu coração; fá-lo brotar no mundo e, desde então, cuida dela e acompanha-a até ao último instante. Ela comunica vida e abnegação, amor e saúde. Ela aperta-te contra o seu coração, fita-te, ensina-te a falar, amar e sorrir.
No inverno, as tuas mãos frias aquecem-se entre as suas, alimenta-te de si própria quando és pequeno, dá-te o pão quando crescido e está sempre a dar-te o pão quando crescido e está sempre a dar-te a vida. Quando dizes “ó mãe” e ela responde “meu filho”, o próprio Deus se alegra no seu coração.
Há sacrifício que só quem é mãe pode suportar. Só ela conhece, em toda a sua profundidade, a total alegria da esperança e o amargo pão do sofrimento; é por isso que o seu nome nos fala de perseverança maravilhosa, de bondade magnânima, de amor inexprimível e de sacrifício que se não podem contar...
Que coisa maravilhosa é a mãe!
Outros poderão amar-te, mas só a mãe te conhece.
Ela trabalha por ti, cuida de ti, ama-te.
Perdoa-te tudo porque te compreende
E só comete uma injustiça: morrer e abandonar-te
(Baronesa de Hutten: Mãe)
(Cardeal Mindszenty – A Mãe)
PS: Grifos meus