sexta-feira, 29 de julho de 2011

SANTA FILOMENA MILAGRES

Nota do blogue: Seguem alguns milagres realizados através da intercessão de Santa Filomena. Material extraído do livro Santa Filomena a Grande Milagrosa, por E.D.M, gráfica Bíblios LTDA, 1961, com imprimatur

SANTA FILOMENA 
MILAGRES 


Santa Filomena opera uma dupla cura 
material e espiritual em um ateu 

Na Igreja São Cristóvão, uma senhora me procurou após a missa das 8 horas que é a missa da Associação. Esta senhora não me conhecia. E perguntou-me se era eu que estava atendendo o povo, me foi chamar, e me apresentou como sendo a pessoa que ela procurava. Contou-me ela que um senhor grande comerciante de gêneros alimentícios, homem de vida irregular e ateu empedernido, estava no interior comprando artigos para os seus armazéns, quando se sentiu mal dos rins com dores horríveis, consultou um médico do lugar, e ele o aconselhou a procurar um especialista. A doença deste homem de acordo com os sintomas era realmente grave. Resolveu vir para São Paulo e se internou num hospital. Tirou varias radiografias e foi constatado que o mesmo tinha um tumor nos rins. Chamou a maior especialista operador nesta especialidade. Foi operado o qual foi feito a extração do rim afetado. Correu normal a sua operação, mas ainda o rim que ficou não funcionava direito. O doente ficou inconsciente. Esta senhora deve-lhe muitos favores e foi então que em sinal de gratidão se interessou no seu caso. Foi quando ela foi visitá-lo e nessa oportunidade levou consigo óleo da lâmpada de Santa Filomena e um cordão. Pediu à esposa do doente que passa-se o óleo no local que precisa-se passar e coloca-se o cordão de Santa Filomena. 

E ela foi para a capela do hospital e ficou por longo tempo em oração. E ao voltar para o quarto do doente recebeu a notícia de que o doente se encontrava bem melhor e o seu rim já começara a funcionar, e foi notado que tão logo foi colocado o cordãozinho. 

Eu fiz questão de visitar o doente para me certificar da verdade. Apresentei-me como sendo uma pessoa que tinha um doente no mesmo andar, e que lhe vinha trazer um livrinho com que ele passasse o tempo mais rapidamente. E ao ler o titulo SANTA FILOMENA A GRANDE MILAGROSA, começou dizendo, minha senhora não me venha com estas bobagens, eu não creio nisso. 

Mas, por educação, aceitou o livro emprestado. Falei a ele que o procuraria no dia seguinte. Devo salientar que no momento em que o visitei, ele se encontrava só, mais tarde quando sua esposa chegou, a mesma ficou surpreendida em encontrar sob a cama o livro, e perguntou-lhe como é que aquele livro tinha aparecido ali. Ele então contou que uma senhora desconhecida lhe tinha emprestado. Ela então resolveu contar que ele estava quase como morto, e que tinha sido salvo por Santa Filomena, por intermédio do óleo da lâmpada e do cordãozinho

Resolveu ler para ele algumas páginas do referido livro. E no dia seguinte eu pensava em contar com a mesma acolhida do que da primeira oportunidade, mas o homem estava realmente transformado, já não era mais aquela criatura agressiva e intransigente da véspera. 

Contou-me toda a sua vida as suas lutas para conseguir vencer, os seus sofrimentos na infância, motivo da sua descrença em Deus. 

Mas agora, confessa que só a alma importa, que tudo no mundo é passageiro, que Deus é uma realidade presente, que a matéria não vale nada, reconhecendo que só Deus é todo o poderoso. 

*** 

A cura de um sacerdote 

Tive a felicidade de presenciar, uma graça concedida por Santa Filomena a um sacerdote. Este padre, alma profundamente piedosa, de origem austríaca, vinha do Uruguai, a caminho da Europa, quando notou que lhe doíam os dentes. 

Procurou um dentista aqui em São Paulo, mas com o tratamento as dores aumentaram ainda mais, e não pode prosseguir viagem, pois as dores passaram também para as pernas e braços. 

Estas dores se tornaram intensas e ele foi internado na Santa Casa. A doença progredia sempre. Era artritismo deformatório. Ficou vários meses cada vez pior até quase em estado de coma. As irmãs enfermeiras tinham que lhe pôr na boca a comida, pois ele não podia mover nem um músculo. No meio de dores atrocíssimas ele passava os dias e as noites. De todo este tremendo martírio, o que ainda mais lhe custava era o abandono em que se encontrava, sem um amigo, um parente um ser humano que lhe minorasse a solidão de dias, meses seguidos. 

As enfermeiras se aproximavam dele apenas para os cuidados necessários, e o deixavam só, outra vez. 

Esta foi a parte mais dolorosa da sua doença. Um dia umas irmãs franciscanas, visitaram a Santa Casa, e visitaram também o padre Artur. Elas estavam distribuindo cordões aos doentes e novenas de Santa Filomena. Este foi o ponto de partida da sua recuperação. Passou a usar o cordãozinho e fez várias novenas.

Deram-lhe uma imagenzinha na frente da qual ele conservava, uma lâmpada acesa e com o óleo da mesma ele friccionava os membros doloridos. Logo começou a melhorar e a mover-se. Um dia veio à igreja de São Cristóvão, trazido em braços, era dia 10 (agosto), dia das festividades da Santinha naquela igreja. Senti uma grande piedade por aquele padre já velhinho, e sabendo da sua solidão, passei a visitá-lo, no hospital. Notei que isto era, para ele, um grande lenitivo, e verifiquei que as melhoras se estavam acentuando, e um dia encontrei-o sentado. Logo que lhe foi possível, passou a vir celebrar a missa às 10 horas na igreja nos dias 10. Hoje se encontra completamente bom. Não tem mais o mínimo vestígio de artritismo muito embora este fosse um caso considerado pelos médicos como incurável. 

Esta cura é notória, pois, todos os devotos que freqüentam a igreja estão ao par dos detalhes. 

*** 

Está é uma carta recebida por nós, 
de um senhor que estava sem possibilidades de cura, 
internado há vários meses num hospital da América do Norte 

Prezada Senhora Figueiredo. 

Com a graça de Deus, posso hoje, lhe escrever e agradecer as palavras de fé e encorajamento que me enviou, quando eu muito precisava delas. Desde o dia 19 de outubro, que sou outro homem. Fui operado neste dia, fiz uma delicadíssima operação no coração, tendo a operação sido resolvida no dia 17, isto é, dois dias antes. Encontro-me agora em plena fase de recuperação. 

Já em fins de dezembro devemos voltar ao Brasil, eu e minha senhora. No ano que vem iremos, assim que puder, a São Paulo para agradecer de viva voz a SANTA FILOMENA, à senhora e ao Monsenhor Bonomo, tudo o que por mim fizeram. Santa Filomena no céu e vocês na terra. Muito obrigado pelo santinho com relíquia que me enviou, sempre o trago comigo. Todas as noites eu e a minha senhora rezamos para Santa Filomena, e para onde eu for, vai comigo uma imagenzinha dela, que me foi oferecida por uma parenta que também obteve uma grande graça da Santinha e que é muito sua devota. 

O próprio Dr. Claud S. Burk, especialista em operações do coração e criador da mesma, ficou surpreso com o resultado maravilhoso da operação, pois ele não esperava que eu sobrevivesse. Da primeira vez que me viu nem sequer me deu esperança de, pelo menos, me operar, pediu-me que esperasse 2 meses, a ver se as minhas condições melhoravam. Passados os dois meses, ainda não quis operar, julgando arriscadíssimo. 

Eu não titubeei, quando os amigos me aconselharam a vir à América procurar este especialista. Vim para cá pela mão de Santa Filomena para encontrar a cura. Alguns dias após a operação, já me levantava, e 12 dias após, já tinha alta; no dia 13 já fui à missa agradecer a Deus, a graça recebida. Hoje já subo alguns degraus, e em janeiro, eu e minha senhora voltaremos ao Brasil, para reassumir as minhas ocupações. 

Eu que, praticamente, estava condenado, - disse na carta que enviei à igreja - que Santa Filomena deu-me coragem e força para agüentar a viagem, mas enganei-me. Ela deu-me força e coragem para esperar com fé, seis meses para que os médicos especialistas tomassem uma resolução. A viagem para cá, foi em maio e eu só fui operado em Outubro. A nossa querida Santinha, deu-me a coragem necessária para pedir aos médicos uma solução, pois, se eu tivesse que morrer, então preferia morrer na mesa de operações. 

Tudo na terra era contra, mas eu sabia que no Céu tudo era a meu favor; não pelo que já fiz ou porque merecesse, mas pelas orações fervorosas dos amigos e dos que me rodeiam. Muitos que no Rio me conheciam e que sabiam o estado do meu coração quando parti, a todos só darei uma resposta, uma resposta que não me passava pela cabeça na época em que tinha saúde, mas dá-la-ei agora, vale a pena ter Fé. Estou feliz, e poderei mostrar aos que não crêem, aos que não tem fé o quanto vale crer, o quando vale saber rezar, o quanto vale pedir a Santa Filomena. 

Agradeço muito a missa que mandou rezar por mim. A senhora mais uma vez o meu muito obrigado pelas suas palavras de conforto e fé. 

Quisera eu um dia também poder ajudar os que sofrem, oferecendo-lhes o apoio e o conforto de uma palavra de esperança. Pode fazer uso desta carta para o fim que achar mais útil. 

Os, meus mais profundos respeitos e agradecimentos. 
Ferdinando V. Miranda Filho. 

***

A cura de um tuberculoso 

Flores da Cunha, 11 de setembro de 1960. 
Reverendíssimo Monsenhor Guilherme Bonomo. 

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Esta carta tem a finalidade de lhe comunicar que tive a oportunidade de conhecer a devoção a SANTA FILOMENA, por meio de novenas que me deram. E eu por meio de ardentes preces e comunhões e o milagroso cordão dessa querida Santa, consegui a cura do meu marido, o qual estava tuberculoso em último grau, com hemoptises muito fortes e constantes, sendo que os médicos do Sanatório Belém de Porto Alegre, o tinham desenganado. Foi neste sanatório que eu conheci esta bela devoção. 

Fiz a promessa de entronizá-la a Santinha na minha humilde escolinha municipal em que trabalho, de espalhar esta devoção e de publicar a graça caso a alcança-se. E agora passados 17 meses de sua doença, sendo que há já 8 meses está de volta do Sanatório e com os últimos exames feitos a 2 meses, fiquei sabendo que de fato está curado, em condições de voltar ao trabalho. 

Peço-lhe o obséquio de publicar esta graça alcançada. Peço-lhe enviar-me cordões santinhos com relíquia livros da SANTA FILOMENA a grande Milagrosa, pois quero colocar nas mãos de outros que sofrem as torturas que o meu coração sofreu, para que sejam aliviados para que encontrem esperanças e a solução dos seus problemas. 

Quero trabalhar também para que se dilate a CONFRARIA DE SANTA FILOMENA que congrega na mesma prece todos os seus associados. Para tanto lhe envio já vários nomes para serem escritos, pois as melhoras do meu marido Ivo Carlos Cassini, se acentuaram logo que ele foi inscrito, e sarou ràpidamente. Pedi mais outras graças a Santa Filomena, e sempre fui atendida. 

Pretendo em breve doar uma imagem sua a uma igreja. 

Na certeza de ser atendida em todos os meus pedidos, agradeço-lhe muito esperando em Deus que está devoção se espalhe em toda a parte. 

O meu endereço é ESCOLA RURAL de Trav. Alfredo Chaves, município de Flores da Cunha Estado do Rio Grande do Sul.