terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O BOM COMBATE NA ALMA GENEROSA - Parte XXIV

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O BOM COMBATE 
NA
ALMA GENEROSA

Missionárias de Jesus Crucificado de Campinas


As divinas esmolas

Amados filhos, amar-Me é o primeiro dos mandamentos, porém, não vos posso dizer que cumpris este manda­mento, se não amardes ao vosso próximo como a vós mesmos.

Vou hoje, caríssimos filhos, falar-vos do amor, que deveis ter ao vosso próximo, e que vos obrigará docemente a lhe dardes a esmola sagrada, que sou Eu mesmo. Bem-aventuradas são as almas que se constituíram distri­buídoras de Mim mesmo! Eu sou o Pão descido do Céu, Eu sou o Favo de Mel, Eu sou o Néctar que dá força e vigor, enfim Eu sou a Vida, Eu sou Tudo!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Um recomeço - Pensamento da noite de 23/12/2013



"Muita gente desejaria triunfar na vida, mas sem o menor esforço. É impossível. Não se pode galgar uma altura sem fazer os movimentos e empregar as energias indispensáveis às ascensões. Quem não se esforça, quem não se sacrifica, será sempre um espírito medíocre e vulgar. Não sairá nunca da esfera dos incapazes, dos vencidos. Os píncaros da grandeza moral foram feitos para os que têm aspirações e não para os que se arrastam no sensualismo cômodo dos seus caprichos. Vence-te. Esforça-te. Distende as asas do teu espírito, agita-as. Eis que já te elevas. Mas podes crer - ainda mesmo que o mundo, apesar dos teus esforços, só veja em ti um infeliz, um enfermo, um fracassado, Deus vê em ti um lutador, um herói, um vencedor!"

(Fios de Luz, Luiz J. Actis)

Texto maravilhoso de Maria de Ágreda - NATAL

Por Teodomiro Tadeu Viana Franco


Para descer do seio do Eterno Pai, aguardou o Verbo Eterno e escolheu a hora propícia da silenciosa meia noite da ignorância dos mortais. Encontrava-se toda a posteridade de Adão sepultada no sono do esquecimento e da ignorância de seu verdadeiro Deus. Não havia quem abrisse a boca para confessá-lo e bendizê-lo, salvo alguns poucos dentre Seu povo escolhido. O resto do mundo achava-se no silêncio das trevas, havendo transcorrido a longa noite de quase cinco mil e duzentos anos. Sucederam-se os séculos e neles as gerações, cada qual no tempo preestabelecido pela Eterna Sabedoria, para que todos pudessem conhecer e encontrar seu Criador, pois lhe estava tão próximo que n'Ele tinham vida e movimento. Como, porém, não chegara o claro dia da luz inacessível, andavam os mortais mais ou menos às cegas, sem atingirem com a Divindade, desconhecendo-a atribuíam-na às coisas sensíveis e mais vis da terra. Chegou, portanto, o feliz dia em que o Altíssimo, não levando em conta os longos séculos de tão profunda ignorância, determinou manifestar-se aos homens e dar princípio à redenção do gênero humano, assumindo a natureza humana nas entranhas puríssimas de Maria Santíssima.

TRATADO DOS ESCRÚPULOS DE CONSCIÊNCIA - CAPITULO VI - REMÉDIOS PARTICULARES. DIREÇÃO DOS ESCRUPULOSOS

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TRATADO DOS ESCRÚPULOS DE CONSCIÊNCIA
PELO
ABADE GRIMES
1854


CAPITULO VI
REMÉDIOS PARTICULARES. DIREÇÃO DOS ESCRUPULOSOS

Para usar com vantagem dos remédios particulares, cumpre opô-los às diferentes fontes dos escrúpulos; cumpre também estudar os defeitos, os subterfúgios, as aparências, os artifícios, as aflições dessas pobres almas, entrar em argumentação com elas, escutar-lhes as penas, esclarecê-las, dirigi-las, sustentá-las por sábios con­selhos. É o que vamos fazer nos diversos parágrafos deste capítulo.

Os principais objetos de escrúpulos, co­mo dissemos, são as orações, as confis­sões, as correções fraternas, os motivos das próprias ações, a predestinação, as tentações, as comunhões. Ora, vejamos os remédios que é preciso aplicar a cada um destes males.

NO CÉU NOS RECONHECEREMOS - Segunda carta / Parte I

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NO CÉU NOS
RECONHECEREMOS

Pelo

Pe. F. Blot, da Companhia de Jesus
Versão 19.ª edição francesa

pelo
Pe. Francisco Soares da Cunha


SEGUNDA   CARTA

No Céu todos se conhecem

I

Provas da Sagrada Escritura: a parábola do rico avarento, explicada por Santo Irineu, e sobretudo por S. Gregório Magno. – Fato que ele cita em apoio. O juízo final, base da argumentação de S. Teodoro Studita. 

SENHORA,

NO CÉU NOS RECONHECEREMOS - Primeira carta / Parte IV

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NO CÉU NOS
RECONHECEREMOS

Pelo

Pe. F. Blot, da Companhia de Jesus
Versão 19.ª edição francesa

pelo
Pe. Francisco Soares da Cunha


I V

Porque Deus só basta aos escolhidos, seguir-se-á que terão a Deus unicamente? – A sua liberalidade em todas as ordens conhecidas prova qual seja a mesma na ordem da glória. – É falso que nos esqueçamos no Céu ou que sejamos insensíveis à felicidade de nos tornarmos a ver. – Palavras de S. Francisco de Sales sobre este mútuo reconhecimento e sobre a alegria que dele resulta. 


Disseram-vos ainda:

“Só Deus é suficiente aos escolhidos!

Sem dúvida, deixando-se ver e possuir por nós, só Deus seria bastante para nos tornar a todos felizes. Mas que se pode concluir daqui?

Se bastava a si mesmo desde toda a eternidade, direis vós que nada criou no tempo e que nós não existimos? O menor sofrimento do Redentor bastava para nos salvar a todos: negareis Sua Paixão e Sua Morte?

Sobre o Vício da Ira por Santo Alfonso de Ligório

Retirado e traduzido de catholicapologetics.info


Primeiro Ponto A ruína que a ira desenfreada traz para a alma

São Jerônimo diz que a ira é a porta pela qual todos os vícios entram na alma. "Omnium vitiorum janua est iracundia”. A ira precipita os homens em ressentimentos, blasfêmias, atos de injustiça, detrações, escândalos e outras iniquidades, pois a paixão da ira escurece o entendimento e faz o homem agir como uma besta e um louco. "Caligavit ab indignatione oculus meus" – Jó 17:7. Meu olho perdeu a visão, por causa da indignação. Davi disse: "Meu olho está atribulado pela ira." - Salmo 30:10. Por isso, segundo São Boaventura, um homem irritado é incapaz de distinguir entre o que é justo e injusto. "Iratus non potest videre quod justum est, vel injustum". Em uma palavra, São Jerônimo diz que a ira priva o homem da prudência, da razão e do entendimento. "Ab omni consilio deturpat, ut donee irascitur, insanire credatur". Assim, São Tiago diz: "Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus." - Tiago 1:20. Os atos de um homem sob a influência da ira não podem estar de acordo com a justiça divina e, consequentemente, não podem ser irrepreensíveis.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

UMA CARTA DE ELISABETE DA TRINDADE- CARMELITA DESCALÇA

Por um indigno escravo de Nosso Senhor


CARTA Nº 183.
CARTA ENVIADA À SR.TA FRANCISCA DE SOURDON
Deseja ensinar-lhe o segredo da felicidade: fixar o olhar em Deus. Exorta-a a construir para si uma cela interior e nela refugiar-se com simplicidade na oração.
CARMELO, NOITE DE QUINTA – FEIRA ( ? DE 1904)
JM+JT
Sim, minha querida, rezo por você e guardo-a em minha alma, junto ao Senhor, nesse pequeno e íntimo santuário  onde o encontro todas as hora do dia e da noite. Nunca estou sozinha. Meu Cristo está sempre ali, sempre orando em mim, e eu me uno à oração dele.
Minha Francisca, você me causa dó porque vejo perfeitamente que você se sente infeliz, mas lhe garanto que é somente por culpa minha. Tranquilize-se, pois ainda não a julgo maluca, porém apenas com os nervos abalados e hipersensíveis; e quando você passa por essas crises, acaba fazendo seus familiares sofrerem. Oh! Quanto gostaria de ensinar-lhe o segredo da felicidade como o Senhor o ensinou a mim! Você diz que não tenho preocupações nem sofrimamentos; e na verdade sou muito feliz, como nunca o fui assim. Oxalá, porém, você soubesse como podemos ser completamente felizes, mesmo estando no meio das contrariedades! Precisamos manter o olhar sempre fixo no Senhor. No começo, quando sentimos que tudo se amotina em nosso interior, precisamos esforçar-nos; mas, com a prática da paciência e com a ajuda de Deus, acabamos superando tudo.

Não te inquietes…

Por um indigno escravo de Nosso Senhor

Deve-se tratar dos negócios com muito cuidado, mas sem inquietação nem ansiedade

Grande diferença há entre os cuidados dos negócios e  a inquietação, entre a diligência e a ansiedade. Os anjos procuram a nossa salvação com o maior cuidado que podem, porque isto é segundo a sua caridade e não é incompatível com a sua tranquilidade e paz celestial; mas, como a ansiedade e a inquietação são inteiramente contrárias à sua bem-aventurança, nunca as têm por nossa salvação, por maior que seja seu zelo.
Dedica-te, Filotéia, aos negócios que estão ao teu encargo, pois Deus, que os confiou a ti, quer que cuides neles com a diligência necessária; mas, se é possível, nunca te entregues ao ardor excessivo e ansiedade; toda inquietação perturba a razão e nos impede de fazer bem aquilo mesmo por que nos inquietamos.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

DEDICATÓRIA A MARIA

Por Teodomiro Tadeu Viana Franco

MÃE DE DEUS MINHA MÃE


Sonetos de Madre Maria José de Jesus
carmelita descalça

Cui tributum, tributum. Rom. XIII, 7

Sacratíssima Virgem, é Maria,
Que me amaste, ainda quando eu não te amava,
Recebe — lá na Pátria da alegria —
O tributo de amor de tua escrava.

Vai crescendo em minha alma, cada dia,
O terníssimo amor que a ti me encrava;
E quisera abrasar a terra fria,
Tudo invadindo, como ardente lava...

Sou tua, e o meu é teu; e quanto eu faça,
— Pois de meu Deus por ti me vem a graça, —
Por ti suba ao Divino Manancial.

Farta a sede de amor que me consome...
MARIA, e como escrevo aqui teu Nome,

Escreve o meu no Livro celestial!

NO CÉU NOS RECONHECEREMOS - Primeira carta / Parte III

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NO CÉU NOS
RECONHECEREMOS

Pelo

Pe. F. Blot, da Companhia de Jesus
Versão 19.ª edição francesa

pelo
Pe. Francisco Soares da Cunha


I  I  I


Será verdade que os santos só amam a Deus? – Eles amam-se entre si como concidadãos, como irmãos, como dois amigos que vêem todas as perfeições um do outro. – Deus só é cioso do nosso amor de adoração. – O amor recíproco dos santos glorifica-o como Criador, como Pai, como princípio de toda a amabilidade.


Disseram-vos que os santos amariam só a Deus.

Ouvi a resposta do abade Marcos no seu belo livro sobre a felicidade dos santos:

“A pátria celeste é-nos incessantemente apresentada no Evangelho sob o símbolo dum reino, duma sociedade, duma família. Mas uma sociedade, um Estado, uma família não é simplesmente uma aglomeração de individualidades estranhas umas às outras; mas sim uma reunião de seres inteligentes e racionais, obedecendo a leis comuns e obrigatórias para todos, que fazem um só e mesmo corpo da harmônica união destes diversos membros.

NO CÉU NOS RECONHECEREMOS - Primeira carta / Parte II

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Observação: A parte onde está dito: Mas que sentimentos os deste inimigo de toda a religião revelada, protestante ou católica, presta ao ministro que corre a consolar e fortificar a enferma? (negritei e sublinhei no texto), não está bem dito. O protestantismo é uma heresia da Religião Revelada; se o é, é porque é uma negação dela - ainda que creia em coisas ditas pela Religião Revelada.

NO CÉU NOS
RECONHECEREMOS

Pelo

Pe. F. Blot, da Companhia de Jesus
Versão 19.ª edição francesa

pelo
Pe. Francisco Soares da Cunha


I I

Bem-aventurança essencial e bem-aventurança acidental. – Três erros sobre esta bem-aventurança acidental citados pelo filosofismo. – Confissão de J. J. Rousseau. – Refutam-se estes três erros.


Gozar plenamente do que temos amado pura e santamente na terra, eis para nós o Céu. Gozar de Deus constitui a bem-aventurança essencial.

Este gozo da criatura que nos tem sido mais querida, sem deixar de ser secundário, torna-se para a alma uma doce consolação, desde que a morte nos arrebata aqueles que mais amávamos; e Deus nos envia, para moderar nossos pesares, a esperança de torná-los a ver, de reconhecê-los, de amá-los ainda muito especialmente no Céu, e de receber deles também os testemunhos duma especial afeição.

Quantas vezes não tem servido esta esperança de remédio a vossas feridas e de alívio a vossas dores?