quinta-feira, 25 de abril de 2013

Pensamento da noite de 25/04/2013


Rimas sacras, Soneto XVIII 
(Lope de Vega)

¿Qué tengo yo que mi amistad procuras?
¿Qué interés se te sigue, Jesús mío, 
que a mi puerta, cubierto de rocío, 
pasas las noches del invierno escuras? 

¡Oh, cuánto fueron mis entrañas duras,
pues no te abrí! ¡Qué estraño desvarío 
si de mi ingratitud el yelo frío 
secó las llagas de tus plantas puras! 

¡Cuántas veces el ángel me decía:
Alma, asómate agora a la ventana, 
verás con cuánto amor llamar porfía! 

¡Y cuántas, hermosura soberana:
Mañana le abriremos -- respondía --, 
para lo mismo responder mañana!

Do fim do mundo e do que a ele se seguirá - Santo Tomás de Aquino

Nota do blogue: Agradeço a generosidade do amigo Fabrício pelo envio do texto. Deus lhe pague.

(A Suma Teológica em forma de Catecismo, 
Santo Tomás de Aquino, Páginas 257 à 265)

XLIX
DO FIM DO MUNDO E DO QUE A ELE SE SEGUIRÁ 

- Dissestes que, no momento em que o último predestinado chegue ao grau de preparação e merecimento a que Deus o destina, sobrevirá o fim do mundo; em que consistirá tal fim e que ordem de coisas se seguirá? Consistirá, exclusivamente em trasladar para o céu o último eleito, e em determinar o estado e lugar definitivo que hão de ocupar os condenados no inferno e as crianças no limbo?

- Não, Senhor; ao fim do mundo se seguirão os dois atos mais transcendentais e importantes da obra e plano divino; a ressurreição e o juízo final.

- Como acabará este mundo?

Poesia - Deus


(Alexandre Herculano)

Nas horas do silêncio, à meia-noite,
Eu louvarei o Eterno!
Ouçam-me a terra, e os mares rugidores,
E os abismos do inferno.
Pela amplidão dos céus meus cantos soem
E a Lua prateada 
Pare no giro seu, enquanto pulso 
Esta harpa a Deus sagrada.

O Gládio do Sacrifício

Fonte: Mãe Cristã

O homem, em seu estado atual, não é mais o que era ao sair das mãos de Deus. Ele traz ao nascer uma nódoa que lhe diminui a beleza original e o sobrecarrega de elementos heterogêneos: mistério que explica esse misto de nobreza e de ignomínia, de luz e de trevas, que caracteriza a sua existência terrestre. Dir-se-ia que ele participa ao mesmo tempo do anjo e do animal; pois tem aspirações sublimes e instintos grosseiros; pressente o céu e gravita para a terra.

Doutrina Cristã - Parte 40

Nota do blogue: Acompanhar esse Especial AQUI.

Monsenhor Francisco Pascucci, 1935, Doutrina Cristã, 
tradução por Padre Armando Guerrazzi, 2.ª Edição, biblioteca Anchieta.

II. — OBJETO DO CULTO

Vasos litúrgicos

            16. - Chamam-se vasos litúrgicos os vasos em­pregados no culto divino. São de duas espécies: con­sagrados e bentos.
            Acrescentam-se os vasos, ou melhor, objetos não consagrados nem bentos.
        Os vasos consagrados ou bentos perdem a con­sagração ou a bênção: a) se sofreram gastos ou mudanças tais que lhes façam perder a forma ante­rior ou se tornem inutilizáveis ao fim a que eram destinados; b) se serviram para usos profanos ou fo­ram postos à venda (can. 1305).

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O verdadeiro conhecimento de si mesmo (São Boaventura)

Nota do blogue: Agradeço ao amigo Fabrício pelo envio da providencial transcrição, fique à vontade para me enviar quantas transcrições quiser desse ótimo santo (ou de outros textos), sendo que seus escritos são raros. Deus lhe pague.

Indigna escrava do Crucificado e da SS. Virgem,
Letícia de Paula

A VIDA PERFEITA 
O verdadeiro conhecimento de si mesmo
(São Boaventura)

            1.      A esposa de Cristo que deseja elevar-se até o cimo da perfeição, há de principiar por si mesma, isto é, esquecida de todas as coisas exteriores, deve penetrar no íntimo de sua consciência e ali discutir, examinar e ver, com diligente cuidado, todos os defeitos, todos os hábitos, todas as inclinações, todas as obras, todos os pecados passados e presentes. Se achar em si alguma coisa menos reta, chore-a sem demora na amargura de seu coração. E para melhor chegares, reverenda madre, a este conhecimento, sabe que todos os nossos pecados e males cometemo-los ou por negligência, ou por malícia.
            Acerca destas três coisas, pois, deve versar o exame de todos os teus males; de outra forma jamais poderás chegar ao perfeito conhecimento de ti mesma.

Poesia ao Imaculado Coração de Maria

Nota do blogue: Lindíssimo.


Ao Imaculado Coração de Maria 
(Camillo Castelo Branco)

Senhora! O Vosso altar já foi sacrário
De riquezas do céu, que o céu Vos dava
Em prol de Portugal.
Em cada português tínheis um filho, 
De todos éreis Mãe, refúgio a todos,
Nas angústias do mal.

Cura das doenças morais

Fonte: Mãe Cristã


Há duas coisas de que não se deve desesperar jamais: o coração de Deus e o coração do homem. 

O homem é um doente curável e Jesus Cristo veio para o curar. “Ó bondade de Cristo!” exclama São Bernardo, ó salutar remédio que os desgraçados não ousavam esperar! O amor de Deus é tão gratuito e tão pronto, e a Sua misericórdia é tão admirável e tão vasta que Ele nunca é surdo para os que O imploram. Ele ouve sempre porque Ele é bom. E como são inefáveis as transformações que em nós opera a destra do Altíssimo! Ontem sufocavas nas trevas; hoje exultas no meio de esplendores!

Doutrina Cristã - Parte 39

Nota do blogue: Acompanhar esse Especial AQUI.

Monsenhor Francisco Pascucci, 1935, Doutrina Cristã, 
tradução por Padre Armando Guerrazzi, 2.ª Edição, biblioteca Anchieta.

I.                   — LUGARES DO CULTO

Disciplina primitiva

            8. - Embora possamos prestar a Deus culto em qualquer lugar, houve, em todos os tempos, lugares determinados, onde os homens honraram juntos a divindade. Assim, no Velho Testamento, o próprio Deus ordenara a Moisés a ereção do Tabernáculo, em que era guardada a Arca Santa, e, logo a seguir, Salomão edificou o Templo de Jerusalém.
            Como os Apóstolos se haviam reunido no cená­culo, isto é, na sala de uma casa para rezar e espe­rar serem revestidos da virtude do alto com a des­cida do Espírito Santo, também os primeiros fiéis, para celebrarem sua liturgia, se reuniam pelas casas privadas, onde uma sala a tal fim destinada oferecia o que reclamava a comodidade do culto. As­sim a casa de Marcos em Jerusalém (Atos, XII, 12), a casa do Senador Pudente e outras em Roma, etc.
            Durante as perseguições dos primeiros séculos os cristãos procuraram um lugar mais seguro de se reunir — nas catacumbas ou cemitérios subterrâneos, onde celebravam os santos mistérios sobre o túmulo dos mártires.

Doutrina Cristã - Parte 38

 Nota do blogue: Acompanhar esse Especial AQUI.

Monsenhor Francisco Pascucci, 1935, Doutrina Cristã, 
tradução por Padre Armando Guerrazzi, 2.ª Edição, biblioteca Anchieta.

PARTE IV
NOÇÕES GERAES

Culto e as suas divisões

            1. - O homem, criatura racional, deve a Deus, seu Criador, adoração, amor e honra. O complexo dos atos com que manifesta o homem os seus sentimen­tos para com Deus, diz-se — culto.
            O culto pode ser: a) interno e externo, segundo se presta apenas com a mente e o coração, ou tam­bém com os atos externos do corpo.
            Necessário tanto o segundo como o primeiro, por quanto o corpo deve igualmente demonstrar a sua sujeição a Deus e porque o culto externo mantém o espírito de fé, além de servir a dar o bom exemplo:— mas inútil será o segundo, se não for animado do pri­meiro; b) público e privado.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Pensamento do dia 23/04/2013

(São Leão Magno)


Não desista nunca,
Nem quando o cansaço se fizer sentir,
Nem quando os teus pés tropeçarem,
Nem quando os teus olhos arderem, 
Nem quando os teus esforços forem ignorados, 
Nem quando a desilusão te abater,
Nem quando o erro te desencorajar,
Nem quando a traição te ferir,
Nem quando o sucesso te abandonar,
Nem quando a ingratidão te desconsertar, 
Nem quando a incompreensão te rodear,
Nem quando a fadiga te prostrar,
Nem quando tudo tenha o aspecto do nada,
Nem quando o peso do pecado te esmagar…
Invoque Deus, cerre os punhos, sorria… E recomece!

O Pecado

Fonte: Mãe Cristã




O homem, criado a imagem de Deus, é um ser essencialmente amante. Ele ama porque é alma e é alma amante porque Deus é o Amor.

Ora, o amor não é tido em preço algum senão quando se exerce livremente e seria destituído de qualquer valor se, como o fogo material, se prendesse inevitavelmente a todos os objetos com os quais se põe contato. Eis ai o mistério da liberdade humana: O homem é dotado de uma vontade livre, porque ele foi  feito para amar. Eis ai também o mistério da prova original, prova que se repete necessariamente para todos os homens: - Todos se acham na alternativa de escolher entre Deus e o termo que lhe é oposto. Só de nós depende expandir a nossa vida nos laços da adoração e do amor do Criador, conforme a lei do nosso destino, ou usar do livre arbítrio para dar a preferência a um objeto que não é Deus.