"Cuidemos de que as obras não sejam apenas folhagem seca, sem seiva, sem o humilde afundamento das raízes na terra, que é penhor realista de todos os sonhos de maturidade dos frutos. O brado audaz da assembléia pública perde-se no ar viciado se não for acompanhado da oração silenciosa de quem o lança, oração secreta no segredo do seu quarto. A multiplicidade dos trabalhos apostólicos e das obras de caridade pode vir a ser um ornamento vão, mesmo uma ilusão, sem a corrente oculta de vida que só em Deus se encontra (...) a falta de eco da voz dos cristãos e os seus fracassos, devem-se ao fato de bradarem para fora em vez de clamarem para dentro (...) como disse Thibon: No mundo atual, há mais saliva que sangue."
(Por um cartuxo anônimo)