sábado, 30 de abril de 2016

DEUS E O SENTIDO DA VIDA

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RAFAEL LLANO CIFUENTES | 412 PÁGINAS | ESPIRITUALIDADE | BROCHURA. 

O homem moderno frequentemente se depara com um sentimento de angústia, ansiedade, desamparo, vazio: "São existências meramente vegetativas, que se deixam levar pelas flutuações à sua volta, que não detêm o timão do próprio percurso" (prefácio de Tarcísio Padilha).

Em Deus e o sentido da vida, Dom Rafael Llano Cifuentes tece algumas reflexões acerca daquilo que todo ser humano, movido pelas suas inquietações, um dia já se perguntou: o sentido da vida.

As páginas deste livro vêm ao encontro dessa busca, também através de exemplos de vida: "Deixaremos falar, enfim, vozes muito diferentes pela sua nacionalidade, época e circunstâncias geográficas e culturais. E nos alegraremos ao compreender que as suas opiniões, perplexidades e afãs, alegrias e penas, são também as nossas".

Bibliomania


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Belezas que refletem Deus...

A beleza quando não associada ao desejo de transparecer Deus é muito perigosa! Felizes daqueles que bem souberam usar sua beleza para o bem, malditos os que usam para o mal. A beleza é algo que está além de traços, está mais enraizada no olhar... o olhar revela o interior de uma alma e que bela quando essa é enamorada de Deus! 


[Padre Júlio Maria de Lombaerde]

[Beato José Luís Sánchez]

[Carmelita Maria Felicia Guggiari]


[Santa Gemma Galgani]

 [Beata Imelda Lambertini - Patrona dos que receberão a primeira comunhão]

[Santa Bernadette]

[Beato Pier Giorgio Frassati]

[Venerável Teresa González-Quevedo]

[Venerável Padre Rodolfo de Komórek]

sábado, 23 de abril de 2016

3. ANTES DO NASCIMENTO

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II. CONDIÇÕES DE ÊXITO
3.      ANTES DO NASCIMENTO 
A educação de uma criança começa 20 anos antes do seu nascimento, pela educação de sua mãe. Não haverá uma parte de verdade nessa frase de Napoleão?
A experiência, de um lado, e os últimos estudos científicos sobre a hereditariedade, de outro, não nos mostram que uma mãe marca profundamente o filho com as suas próprias marcas?
• Se há um período durante o qual a mãe desempenha papel preponderante para o que serão as tendências e os traços morais de seu filho, é o período pré-natal, durante o qual ela pode dizer verdadeiramente: “Eu sou também ele; ele é qualquer coisa de mim”, de tal maneira é íntima a participação orgânica do filho em sua mãe, tão grande é também a interdependência entre o físico e o moral.
• No curso desses nove meses de pré-educação, que a jovem mãe sempre repita: posso ajudar meu filho a tornar-se o que ele deve ser, sendo-o eu mesma; posso ajudar meu filho a ser calmo, permanecendo calma, a ser sorridente, tendo eu o sorriso; a ser forte, sendo eu corajosa; a ser puro, afastando eu todo devaneio malsão; a ser bom, sendo eu benevolente para todos. 
   • No plano sobrenatural, de que manto de graças pode uma jovem mãe envolver o filho por pouco que ela pense, de tempos em tempos, na presença concomitante nela do Cristo pela graça, e do seu rebento pelo sangue, por pouco também que em união com Maria ela ofereça o pequeno ser à luz divina.
Mística, dir-se-á talvez! Simples lógica de nossa fé...
• Não é tempo perdido para uma jovem futura mãe reservar cada dia, por exemplo, no começo da tarde, alguns minutos para repousar, deitada. Ocasião maravilhosa de volta à calma e de aprofundamento interior.
• As melhores condições físicas e psicológicas para que a criança se desenvolva de modo mais sadio possível consistem em que o filho seja o mais desejado possível.
• Certas crianças chegam quase a se sentir culpadas de haverem nascido. A criança não tem apenas necessidade de ser alimentada, tem também necessidade de ser amada. 
• Há crianças que são desejadas pela mãe como compensação de sua infelicidade conjugal; há aí um desejo cativante (por amor de si mesma, o desejo de reencontrar-se no filho), há quase como um papel de filho vingador que se procura fazê-lo desempenhar. Não há como aí encontrar garantias de um feliz desenvolvimento. Ao contrário, as melhores condições se realizam quando o filho é desejado, não tanto como filho, mas como consagração do amor mútuo, quer dizer, quando a mulher deseja um filho “de seu marido” (e o marido “de sua mulher”).

SERENIDADE E PAZ PELA ORAÇÃO

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RAFAEL LLANO CIFUENTES | 312 PÁGINAS | ESPIRITUALIDADE. 

Um escritor que perde sua esposa, um empresário que enfrenta um câncer, uma mãe de família que luta para conciliar os cuidados do lar com os afazeres profissionais... O autor nos apresenta o quadro das nossas vidas: com ritmo acelerado, repleto de exigências e expectativas, que faz perder a paz e afligir-se com um futuro incerto. Aponta-nos, porém, que a tão desejada serenidade não vem da falta de problemas, mas de uma vida interior intensa, rica e ordenada para Deus.

Serenidade e paz pela oração ensina a aproveitar as contradições do cotidiano, transformando-as em oração, em diálogo intenso com Nosso Senhor, fonte de toda paz e misericórdia.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

2. VOSSA TAREFA É DIFÍCIL

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2. VOSSA TAREFA É DIFÍCIL

Vossa tarefa é difícil porque a criança é possibilidade tanto para o bem como para o mal. Nela, como em todo homem, há tendências más que é preciso neutralizar, e tendências boas que é preciso descobrir, suster, encorajar.
• Vossa tarefa é difícil porque se realiza muitas vezes em duras condições. Para inúmeros pais a exiguidade de alojamento, as dificuldades de encontrar ajuda, os horários do trabalho externo, complicam singularmente a tarefa e roubam freqüentemente o tempo de pensar com calma nos problemas que toda educação suscita. Eles se reduzem a agir sob a influência dos impulsos ou da rotina, deixam de surpreender-se quando perdem pouco a pouco a autoridade e mesmo — sem que se apercebam — a confiança dos filhos.
• Vossa tarefa é difícil porque não há método nem receita infalível que sirva para tudo. Decerto, há princípios de bom-senso e de experiência que é preciso conhecer (tantos pais os ignoram!), mas cada criança é um caso isolado. Ainda mais, a criança é um contínuo transformar-se, e por conseguinte, para a mesma criança, ao número de anos corresponde o de outros tantos comportamentos diversos.
• Vossa tarefa é difícil porque nem sempre é fácil compreender a criança, saber exatamente o que se passa dentro dela. As reações infantis nem sempre são imediatas, algumas se fazem sentir retardadamente. De quando em quando nos surpreendemos com as repercussões longínquas de um gesto, de uma palavra, de um incidente aos quais nós, adultos, havíamos deixado de dar importância.
• Vossa tarefa é delicada porque os desvios de rota, imperceptíveis no começo, ameaçam, se não lhes imprimimos, em tempo útil, retificações oportunas, transformar-se em becos sem saída que se traduzem por obstruções de confiança ou oposições latentes que explodirão hoje ou amanhã.
• Não se educam as crianças de hoje nas mesmas condições de outrora. O mundo evolui em cadência acelerada, principalmente depois de guerras que se multiplicam. As aplicações técnicas das descobertas científicas imprimem às nossas vidas ritmo por vezes inumano.
No mesmo meio social há mais diferença entre as condições de vida da criança de hoje e as dos seus pais quando também o eram, do que entre as dos seus pais e as dos seus avós.
• Se não prestarmos atenção, alargar-se-á muito depressa o fosso entre as gerações. As próprias palavras correm o risco de não mais ter o mesmo sentido.
• Se a tarefa da educação é difícil e delicada, cumpre, entretanto, evitar o desânimo e o pessimismo. Decerto não há panaceias universais, do mesmo modo que não há crianças idênticas; como quer que seja, há princípios gerais cujo conhecimento e cuja aplicação evitam numerosos equívocos.
• É preciso buscar conhecer esses princípios, frutos da experiência, e da observação, mas também de um estudo aprofundado da natureza psicológica da criança através dos diferentes estágios de sua evolução.
Mas, é preciso ainda colocar problemas... Conhecemos pais sempre inquietos quando se trata da saúde física dos filhos, e que jamais formulam questões quando se trata de sua higiene mental e de sua formação moral.
 • Eis um fato: raros são ainda os pais que se preocupam com os problemas de educação. Alguns nem sequer lhes suspeitam a existência. Outros os resolveram por antecipação, seja com brutalidade, seja pela abdicação erigida em sistema.
• Mas, há felizmente outros — e entre esses vos incluo, leitor amigo — que sentem muito bem a necessidade de aprender. Atenção, contudo! Não há manual capaz de suprir a reflexão pessoal e a intuição maravilhosa do amor verdadeiro que procura, acima de tudo, o bem da criança às expensas, se necessário, de nossa tranquilidade pessoal.
• Muitos pais se desinteressam pela formação moral dos filhos. Dão-lhes roupas, alimentos, mas não têm bastante cuidado com os seus espíritos e almas. Por vezes, os abandonam ostensivamente aos próprios impulsos. Uma mãe fala sobre o filho: “Proibi-o de fazer isso, mas tal foi a sua raiva que na próxima vez não proibirei mais.” — Ou então se demitem inteiramente da função que lhes cabe em benefício dos educadores profissionais. Eis outra mãe que leva ao mestre o filho choramingas: “Castigue-o, por favor, que já não o aguento mais.” — Por outro lado, quando os educadores conscienciosos apontam aos pais algum defeito das crianças que lhes foram confiadas, alguma insuficiência no trabalho, alguma infração à disciplina, em vez de testemunharem gratidão pela ajuda que lhes é assim fornecida, os mesmos pais assumem imediatamente a defesa do filho e não trepidam em demolir a necessária autoridade daqueles cuja orientação pediram.
• A educação é uma ciência e uma arte das mais delicadas. Nos animais basta o instinto. No homem, é preciso um esforço de inteligência e de reflexão.
• Não se construiria uma casa sem estudar arquitetura; não se educa uma criança sem aprendizagem. Aprende-se a arte de selecionar as plantas e os animais, não a de educar um filho. Educar é também cultivar; ninguém se intitularia horticultor sem se informar e se instruir. No entanto, improvisam-se educadores! Trata-se de exercitar um espírito, uma vontade, um coração: não se empregaria um monitor de ginástica sem certificado, e nenhum certificado é exigido para modelar e desenvolver uma idéia, um plano, mas de modo algum a iniciar uma vida jovem! Educar é polir, ornar: ninguém se intitula joalheiro, pintor ou escultor senão depois de longa preparação; mas para modelar uma alma vai-se de qualquer jeito! Educar é fortificar: só se chega a ser médico do corpo depois de longos estudos, mas há quem oriente, quem cuide dos espíritos e dos corações sem haver aprendido ou exercido esse ofício difícil![1]
• Citemos as palavras de Sua Santidade o Papa Pio XI na Encíclica Divini illius Magistri
• “Tudo o que é emprego, profissão da vida temporal e terrestre, certamente de menor importância, vê-se precedido de longos estudos e de cuidadosa preparação. Enquanto que para o emprego e para o dever fundamental da educação dos filhos muitos pais, hoje em dia, se mostram nada ou pouco preparados, mergulhados que estão em suas preocupações temporais.”
• Não pensais que deviam multiplicar-se as escolas de pais onde, sem pedantismo, sem frases eruditas, sem ouvir tratar a criança normal como um anormal que se ignora, os jovens casais poderiam aprender os princípios elementares da educação?
• Em todo o caso, o que importa para todo educador é jamais perder a cabeça, mesmo se o seu papel é difícil. Algumas “ratas” ou faltas de jeito esporádicas não têm importância porque a perfeição não é deste mundo, o essencial é que essas “ratas” ou maus jeitos não sejam o pão cotidiano, como se verifica infelizmente amiúde.
• Em certas horas difíceis, o pensamento de que Deus é o grande mestre das almas vos sugerirá chamá-lo em vosso auxílio. Tendes um direito certo à Sua luz, e Sua ação completará, no próprio interior da alma de vossos filhos, os esforços que fareis para agir segundo o Seu amor. 
  • Não esqueçais também os protetores de vossos filhos. Sua força depende do apelo que lhes fizerdes. Recorrei a Nossa Senhora que é, no sentido mais profundo da palavra. Mamãe de suas almas; ao Anjo da Guarda especificamente designado para cada um; ao Santo que vós lhes destes como Patrono; e, por fim, a todos esses avós dos quais ignorais talvez os nomes, a história, ou ainda as virtudes e os méritos, e que gozam todos — ou quase todos — da felicidade maravilhosa de poder “passar o seu céu fazendo o bem sobre a terra”; e vossos filhos, já herdeiros de tais virtudes, serão beneficiários da intercessão de todos eles na medida em que lhes solicitardes a intervenção. 


[1] Henbi Pradel, La Collaboration de la Famille et de 1’Êcole, pág. 4.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

1. VOSSA MISSÃO É BELA

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1.      VOSSA MISSÃO É BELA 

No pensamento de Deus, uma criança é um santo em flor. Querendo ou não, sois os colaboradores de Deus. Vós o fostes na obra admirável da “criação” dos vossos filhos. Deveis sê-lo também na obra de sua “educação”, que não é menos bela.
• Educar vem de duas palavras latinas: ex ducere, tirar de, fazer brotar de. É extrair de uma criança, tanto quanto possível, com a sua colaboração cada vez mais consciente, à medida que cresce, um homem, um cristão, um santo; é, noutros termos, fazer resplandecer, com a graça do Senhor, a efígie do Cristo no seu rosto de homem.
• Não se fale de utopia. Se tivéssemos a fé como um grão de mostarda... Lembremo-nos das palavras de São Paulo sobre o ideal cristão: Vivo, mas não sou mais que vivo, é o Cristo que vive em mim[1] e da afirmação deslumbrante de São João: Chamam-nos filhos de Deus, e o somos.[2]
• Os pais nunca devem ser orgulhosos: o orgulho esteriliza e desorienta; mas, eles têm o direito e o dever de ser ambiciosos, de possuir a ambição mais nobre que existe: ajudar seus filhos a realizar o que, no Seu plano de amor, Deus espera de cada um deles.
• Cada criança não realizará o mesmo papel. Cada uma, aliás, não recebeu o mesmo número ou a mesma natureza de talentos do seu irmão. Pouco importa. O essencial é que cada uma desenvolva os seus próprios dons. Não consistirá a educação, em primeiro lugar, na aprendizagem dessa valorização dos talentos recebidos?
• A criança é um “valor” de preço infinito confiado por Deus ao espírito, ao coração e às mãos dos pais, valor humano... valor divino... valor eterno...
Toda alma que se eleva, eleva o mundo.[3] Grandeza e beleza do vosso papel? Preparar os fermentos que erguem o mundo e o ajudam a tornar-se melhor e mais feliz.
• Há uma graça específica dos pais para a educação dos filhos, e é normalmente por eles que Deus passa primeiro para lhes modelar o coração e o espírito.
• Há uma ação comum, insubstituível, do pai e da mãe, na educação dos filhos. São possíveis os suplementos de dedicações admiráveis. Qualquer, porém, que seja o valor ou a competência dessas dedicações, não ultrapassarão o papel suplementar, não valerão a influência conjugada do pai e da mãe para aquele que é carne de sua carne e no qual a sua unidade se encarna.
• Nada pode substituir a educação inicial dada pela família. É em grande parte porque os pais foram postos em minoria, durante o último meio-século, que eles próprios perderam a confiança na sua missão e nos seus direitos de educadores. É também porque muitos deixaram dissipar-se a noção de uma doutrina moral, que afinal se debilitaram na sua missão educadora.
• Não há ação mais salutar do que a que consiste em dar aos pais noção clara do esplendor de sua missão.

[1] Gal. II- 20.
[2] I S. João, III – 1.
[3] Elizabeth Leseur.

OS SANTOS ANJOS DA GUARDA

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DESCRIÇÃO

"Deus ordenou aos seus anjos que te guardem em todos os teus caminhos." (Sl 91,11). É uma verdade de fé, diz o exímio teólogo Francisco Suárez, que Deus, em sua inefável providência, confiou os homens, enquanto peregrinam por este mundo, à guarda dos Santos Anjos. E é igualmente doutrina católica que a cada homem, desde o primeiro instante do seu nascimento, é destinado um anjo em especial como seu particular guardador.