Nota do blogue: Acompanhe esse especial AQUI.
18. A EDUCAÇÃO DA
CONSCIÊNCIA
Só há verdadeira educação onde há educação da liberdade e,
portanto, educação da consciência.
• Praticamente, para a criança de tenra idade, bem e mal são
o que os pais assim chamam. É fácil imaginar, então, o perigo representado
pelo arbitrário, pelo exagero ou pelos erros de apreciação.
• Até que a criança atinja a idade de ter uma
concepção pessoal da vida moral e de suas exigências, os pais são
como a sua consciência viva. Nesse sentido, ocupam verdadeiramente o lugar
de Deus. Grandeza e responsabilidade, estas! Pois que todo erro de
"chaves” ou toda falsa manobra conduzirá mais tarde
a desregulagens no mecanismo da consciência, e será uma das causas
ocultas de muitos desregramentos.
• Todos os julgamentos de valor emitidos pelos pais,
sobretudo se esses julgamentos são frequentemente repetidos, confirmados
por exemplos e sanções, se inscrevem bem ou mal na consciência profunda da
criança e até mesmo nos seus músculos.
• É
preciso dar à criança não apenas o conhecimento como o gosto do bem. A
virtude que não for mais do que virtude fria, arrisca-se a cansar pela sua
própria austeridade; quando se adorna de beleza, enche a alma de uma alegria
estimulante, atrai e faz desabrochar. Não digais somente:
“Está bem", “É mau”, mas: “É belo” ou “É feio”.