sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Enquanto o Brasil curte o feriadão...

Nota do blogue: Agradeço a um amigo o envio do comentário e do texto. Deus lhe pague!


Enquanto o Brasil curte o feriadão, envio-lhe este texto, para que, através da Contemplação Padecente das dores e da seriedade de Maria Santíssima, façamos companhia a Ela, que chora pelos pecados do mundo. Já às vésperas de 1958, e às portas do Concílio, Nossa Senhora estava muito triste, à vista do começo dos castigos que logo viriam sobre a humanidade, a começar pelo próprio Concílio...
Maria Imaculada também mostrou-Se tristíssima e angustiada em todas as seis aparições de Fátima em 1917, e nunca sorriu para as crianças. Peçamos a Ela que Sua seriedade e tristeza profundas se imprimam em nossas fisionomias, para que sejamos semelhantes à Mater Dolorosa. Não sejamos como os bons que a entristecem, porque prosseguem seu caminho de bondade sem se importar com as Suas lágrimas e sem dar atenção à Sua Mensagem.
Em Jesus e Maria
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O Pe. Agustin Fuentes, então vice-postulador da causa da beatificação de Francisco e Jacinta, teve uma entrevista com a Irmã Lúcia, em 26 de dezembro de 1957. Eis o seu relato (excerto).
Encontrei-a em seu convento, muito triste, pálida e abatida; e me disse: “Padre, a Santíssima Virgem está muito triste, porque ninguém faz caso de sua Mensagem, nem os bons nem os mausOs bons, porque prosseguem seu caminho de bondade sem se importar com esta Mensagem. Os maus, porque não vendo o castigo de Deus cair sobre eles por causa de seus pecados, prosseguem também seu caminho de maldade, sem fazer caso desta Mensagem.”
“O que falta, Padre, para 1960, e o que acontecerá então? Será uma coisa muito triste para todos, e não uma coisa alegre, se antes o mundo não fizer oração e penitência. Não posso detalhar mais, já que ainda é segredo que, por vontade da Santíssima Virgem, somente poderiam sabê-lo tanto o Santo Padre quanto o senhor bispo de Fátima. Ambos não quiseram conhecê-lo para não deixar-se influenciar. É a terceira parte da Mensagem de Nossa Senhora, que a Santíssima Virgemrepetidas vezes, tanto a meus primos Francisco e Jacinta, como a mim, nos disse que muitas nações da terra desaparecerão, que a Rússia seria o instrumento do castigo do céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação.”
A Irmã Lúcia me disse também: “Padre, o demônio está travando uma batalha decisiva contra a Virgem; como sabe que é o que mais ofende a Deus e o que, em menos tempo, lhe fará ganhar maior número de almas, está tratando de ganhar as almas consagradas a Deus, já que dessa maneira também deixa o campo das almas desamparado, e o demônio mais facilmente se apodera delas.”
“Diga-lhes também, Padre, que meus primos Francisco e Jacinta fizeram sacrifícios porque viram sempre a Santíssima Virgem muito triste em todas as suas apariçõesNunca sorriu para nós, e essa tristeza e angústia – que notávamos na Santíssima Virgem, por causa das ofensas a Deus e dos castigos que ameaçavam os pecados – chegava até a nossa alma, e não sabíamos o que buscar para encontrar em nossa imaginação infantil meios para fazer oração e sacrifício.”
Padre, dizia-me a Irmã Lúcia, não esperemos que venha de Roma um chamado à penitência da parte do Santo Padre, para todo o mundo; nem esperemos tampouco que venha dos senhores bispos, cada um em sua diocese; nem sequer tampouco da parte das congregações religiosas. Não, Nosso Senhor já usou muitas vezes estes meios, e o mundo não fez caso deles. Por isso, agora, que cada um de nós comece por si mesmo sua reforma espiritual, para salvar não só a própria alma, mas a de todos que Deus colocou no nosso caminho.”