L.d.P
A minha alma engrandece ao meu Senhor
E meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador!
Porque olhou para a humildade de sua pobre serva;
Doravante todas as gerações me chamarão bendita,
Porque o Poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome!
(Lucas 1, 46-49)
Pregar a modéstia é uma coisa, vivê-la é outra.
O demônio usa de uma arma muito poderosa contra as mulheres, a vaidade
exterior. Não que os homens não sejam vaidosos (hoje principalmente a vaidade
exterior masculina é muito comum), mas a mulher foi feita por Deus para agradar
ao homem, ela o completa com suas formas delicadas e é justamente nesse ponto,
que deveria ser sua força, que o demônio vem oferecer a maldição à mulher. Sim,
quando falo que deveria ser sua força, digo que uma beleza criada por Deus quando
velada (não exposta) com o véu da modéstia ela se torna agradável a Deus e aos
homens de boa alma... E infelizmente vemos que até mesmo onde a modéstia é
pregada, ou seja, o meio tradicional, sua vivência, em muitos casos, não passa
de atos externos.
Nossa Senhora no lindo Magnificat revela como devemos viver
verdadeiramente a modéstia. Sendo a mais bela criatura, a mais agraciada, tendo
a fronte iluminada pela modéstia falou de Si apenas para apresentar Seu Filho e
render louvores a Deus.
Uma virtude quando corrompida torna-se o pior defeito. A mulher tendo a possibilidade
de ser uma verdadeira filha de Nossa Senhora velando sua beleza exterior para
que Nosso Senhor brilhe em seus olhos, em seu sorriso, em suas palavras e
gestos quando se deixa seduzir pelo demônio perde sua beleza. Não há beleza onde o próprio eu ofuscou Nosso Senhor.
“Doravante todas as gerações me chamarão bendita.”
Que verdadeira modéstia pregada e vivida em Nossa Senhora.